2006/11/27

Trailer do filme "The Nativity Story"

http://www.thenativitystory.com/

2006/11/26

Fotos da Eucaristia de abertura do ano lectivo dia 23

Notícia retirada do URBI (da autoria da Paula Fernandes e Isabel Pereira)

O Bispo da Diocese da Guarda, D. Manuel da Rocha Felício, presidiu, no dia 23 de Novembro, à Eucaristia que marcou o arranque do ano lectivo 2006/2007. A Capelania da UBI e o Grupo Pastoral Universitário convidaram todos os docentes, funcionários e alunos da UBI a participarem na celebração que decorreu na Capela Românica de S. Martinho, pelas 21 horas. O Bispo da Diocese da Guarda relembrou a sua participação na inauguração da Faculdade de Ciências da Saúde e na comemoração dia da Universidade. “Sinto-me muito bem entre vós” referiu, manifestando o seu contentamento por ter sido convidado para celebrar nesta data, juntamente com o cónego José Geraldes e com o capelão da Universidade, o arranque de mais um ano académico. D. Manuel considera a Universidade um local de confluência de saberes onde cada ano lectivo representa novos ensinamentos, novas experiências e novas metas a serem alcançadas. “A Universidade é, desde sempre, a instituição do saber universal e um pólo de formação cívica” afirmou o Bispo da Guarda. Ainda durante a homilia, o celebrante, congratulou o Reitor pelo excelente contributo da UBI para o desenvolvimento da região onde está inserida, através do seu trabalho científico, que aponta em rumo ao futuro. Felicitou ainda o presidente da Associação Académica, recentemente eleito, Fernando Jesus, e fez votos para que o seu mandato tenha sempre como pilar de sustentação os interesses e o bem-estar dos alunos. A noite chuvosa não impediu que se estabelecesse o convívio e o diálogo entre os presentes que foram convidados a participar num magusto realizado no bar da Biblioteca Central.

2006/03/31

Catequese quaresmal de D. Manuel Felício

Noticia no Urbi et Orbi:

D. Manuel Felício, bispo da Guarda deslocou-se à UBI para falar com a comunidade estudantil. Uma iniciativa da Pastubi intitulada “Catequese Quaresmal” serviu para elucidar o auditório presente para aspectos relevantes do período religioso que se vive.


Decorreu na passada quinta-feira, 23 de Março pelas 21h00, no pólo 6 da UBI, uma “Catequese Quaresmal”, presidida por D. Manuel Felício, bispo da Guarda. Inicialmente decorreu com uma pequena recepção e com a exposição de alguns artigos de motivos religioso para venda, nomeadamente: livros, notas pastorais, porta-chaves, separadores entre outros. Posteriormente, iniciou-se a “Catequese Quaresmal” numa mesa redonda composta pelo capelão da UBI padre Luciano Costa, Manuel Santos Silva, reitor da UBI, José Eduardo Cavaco, docente da Faculdade de Medicina e o bispo da Guarda D. Manuel Felício.O bispo apoia, dinamiza e promove a educação dos jovens universitários utilizando o período quaresmal para obter uma maior reflexão por parte destes. Segundo D. Manuel Felício “a Universidade tem uma palavra a dizer a toda a sociedade” daí a sua importância. Tomando como tema a “Palavra de Deus é a Salvação” debateu a importância da comunicação na sociedade, e a necessidade que o ser humano tem em procurar a salvação, para consequentemente, encontrar a sua realização (sendo um projecto de um homem ou de uma mulher). “Quem acredita na vida do Homem, acredita na vida eterna” e para abordar este ponto é necessário dividir o tema em três pontos chaves: Salvação, Palavra e a ligação entre Palavra e Salvação. A actividade humana não é um meio de produção material, “mas sim um meio de produção de riqueza espiritual, pois não se pode equiparar uma pessoa a uma máquina”, refere o bispo. A Quaresma “não é um tempo inocente”, acrescentou ainda o capelão da UBI. Hoje em dia “somos contemplados pelos tempos livres e diversão que se tornaram factores de diferenciação à responsabilidade no espaço de cultivação da nossa pessoa, que facilmente se deixa manipular, e este período quaresmal que todos vivemos converte-nos a Deus”, acrescentou o padre Luciano Costa. Foram ainda mencionadas as três realidades pedagógicas que levam á convergência da cultura de diversão para a conversão que são: o jejum e abstinência, oração mais intensa e esmola, “que permite alcançar a reconciliação e o crescimento enquanto seres humanos”. No fim desta dissertação o Bispo dispôs-se para esclarecer qualquer dúvida proveniente do auditório.O reitor da UBI interveio no final, mostrando-se satisfeito por todo o trabalho desenvolvido pela Pastubi, apoiando a iniciativa e agradecendo a presença de todos os intervenientes.D. Manuel Felício, nasceu a 6 de Novembro de 1947, frequentou o seminário e licenciou-se em Teologia, deu aulas, foi vigário do clero, nomeado bispo auxiliar de Lisboa em 2002 e neste momento encontra-se no seu primeiro ano como bispo da Guarda e lecciona na Universidade Católica de Viseu.


Janine de Miguel

2006/03/22

Via Sacra-notícia no Urbi

No Urbi et orbi (http://www.urbi.ubi.pt/) pode ler-se:

Instituição e comunidade em conjunto

À semelhança de anos anteriores, a Pastoral Universitária da UBI mobilizou os católicos estudantes da instituição. Para além destes, foram muitos os habitantes que percorreram a cidade, na noite do passado dia 16.

Da capela de S. Martinho até à igreja de S. Tiago, cerca de duzentas pessoas associaram-se à Via-sacra organizada pela PastUBI. A iniciativa decorreu na noite do passado dia 16 de Março, contando com a participação de diversos grupos de jovens e movimentos da cidade, bem como da comunidade civil. No final, a mensagem lançada era de esperança: “por detrás da cruz, está sempre a luz.”Esta é uma das actividades que, todos os anos, a Pastoral Universitária da Universidade da Beira Interior proporciona durante a Quaresma. Com o apoio da Polícia de Segurança Pública, que condicionou o trânsito na Avenida Marquês d'Ávila e Bolama, o cortejo saiu das imediações da UBI em direcção ao centro da cidade. As últimas treze estações foram já meditadas no interior da Igreja à responsabilidade da comunidade jesuíta, aproveitando as condições logísticas do espaço. Tal como aconteceu nos anos anteriores, grupos de jovens, escuteiros, jesuítas, Coro da UBI e a própria organização animaram de forma autónoma cada pedaço da oração.As intenções passavam por recordar “a inserção muito concreta na «cidade das vidas», onde cada vida experimenta o bom e o desagradável do quotidiano”, como explica Henrique Rios. Para o membro da comunidade jesuíta, “Cristo aparece sofredor no irmão injustiçado, e aparece com glória e aclamado na sua vitória sobre a morte e o espírito do mal, que brota em milhares de situações pessoais, grupais ou multitudinárias.” A iniciativa foi assim uma adaptação da paixão de Jesus à vida de cada um. Para os movimentos envolvidos foi uma boa oportunidade para manifestar a força e capacidade de evangelização que se lhes reconhece. Satisfeitos com o convite, salientam a Fé como ligação entre os diversos agentes de pastoral na cidade.Nos participantes, os sentimentos eram diversos. Todos saíam satisfeitos da Igreja de S. Tiago, à imagem do que havia sido transmitido pela última estação. Apesar de reconhecer a importância destas iniciativas e de não esquecer o verdadeiro valor da Via-sacra.

Igor de Sousa Costa

2006/03/17

A PastUBI nas IX Jornadas de Universitários Católicos

Oito membros da PastUBI participaram de 17 a 19 de Março, em Leiria, nas IX Jornadas de
Universitários Católicos subordinadas ao tema: «Redescobrir a cidadania – contributos para
a mudança».

Fica prometido um testemunho dessa experiência para este blog.

Para já aqui vai o texto final.



Redescobrir a Cidadania – contributos para a mudança
Texto Final das IX Jornadas de Universitários Católicos


Juntámo-nos nas IX Jornadas de Universitários Católicos sob o tema Redescobrir a Cidadania – contributos para a mudança. Este texto sintetiza algumas das ideias chave destes dias, sem pretender ser um relato das várias conferências e painéis.Quando falamos de cidadania, referimo-nos à participação de todos na sociedade, à preocupação que temos uns para com os outros. Falar de cidadania é perguntar como queremos viver em conjunto. É procurar um sentido para a nossa vida colectiva, assumir o desafio exigente de vivermos a nossa liberdade em comunidade.São muitas as mudanças a acontecer nos nossos dias, trazendo novas problemáticas, novos desafios que exigem respostas novas. A vastidão e complexidade dos problemas não permitem respostas fáceis nem análises simplistas. Podem até parecer-nos esmagadoras e fazer-nos baixar os braços. Uma coisa, porém, é para nós evidente: só em conjunto conseguiremos dar resposta aos problemas que nos afectam a todos.Não cabe neste texto uma análise exaustiva às mudanças sociais em curso. Deixamos apenas algumas ideias das leituras e desafios que nos foram surgindo ao longo desta jornada de reflexão.Num mundo complexo e em mudança o primeiro desafio com que nos deparamos é educar o nosso olhar. Cultivar a leitura crítica da realidade, aprender a analisar as causas que lhe estão subjacentes, procurar ler os acontecimentos, é o primeiro passo para a participação. Essa leitura é sempre uma leitura situada, esse olhar é sempre um olhar de uma determinada perspectiva. Por isso dizemos que é importante educar o nosso olhar, procurar ir mais fundo nas análises que fazemos.Para os cristãos, os critérios essenciais desse olhar têm como fonte primeira o mandamento do amor a Deus e ao próximo. Ao longo dos anos, a reflexão da comunidade crente foi sendo articulada num conjunto de documentos de pensamento social, a chamada Doutrina Social da Igreja. Um dos princípios aí enunciados – a noção de bem comum – surge-nos, hoje, como fundamental. Viver a cidadania é trazer a preocupação com o bem de todos para o centro das nossas atenções. Igualmente a dignidade humana, a justiça e a paz, o destino universal dos bens, a opção pelos pobres, a solidariedade e a subsidiariedade são princípios orientadores que importa redescobrir, sobretudo na comunidade crente. Dizemos redescobrir, porque talvez esses princípios não estejam suficientemente entendidos e assumidos na radicalidade que transportam.Estes critérios são partilhados por muita gente, com a qual a Igreja e as Religiões, há muito, vão fazendo pontes. Em sociedades cada vez mais plurais e multiculturais, a vivência da cidadania implica diálogo com outros, com culturas diferentes ou simplesmente com perspectivas e mundividências diferentes. O diálogo é uma expressão de encontro com o outro. Importa construir a cidadania nas nossas comunidades, atendendo ao mosaico cultural em que, cada vez mais vivemos, procurando ir ao encontro das pessoas concretas, sem utilizar rótulos fáceis e enganadores.A cidadania exprime igualmente a vontade de que todos tenham lugar na nossa sociedade. A sua prática assenta em capacidades e competências que pressupõem integração social. Não se trata apenas de um direito, mas de um direito que exige condições e possibilidades reais de participar. Na nossa sociedade há demasiadas pessoas para quem falar de cidadania não faz sequer sentido, porque as condições anteriores que possibilitariam o seu exercício não estão satisfeitas. À escala mundial, este problema de exclusão da cidadania é ainda mais gritante. Na expressão de João Paulo II, se pensarmos numa “cidadania mundial”, todos temos responsabilidades para com as situações de miséria, opressão e pobreza que afectam mesmo os nossos irmãos mais distantes.Assim, a cidadania exprime o nosso compromisso uns para com os outros. Importa afirmar a necessidade de uma ética do compromisso – compromisso uns para com os outros, compromisso nos espaços onde estamos envolvidos, nas estruturas sociais onde participamos.Enquanto estudantes do Ensino Superior, alguns desafios mais directamente ligados com o nosso estudo e com o meio estudantil não podem deixar de ser referidos:· O percurso de formação superior deve ser uma oportunidade de crescimento em várias dimensões. Por isso, é importante que cada um saiba definir a sua agenda, as suas prioridades, aquilo que quer valorizar no seu percurso. A principal ferramenta do estudante é precisamente o seu estudo, que pode ser orientado de forma solidária.· Percebendo as novas possibilidades da nossa participação nos programas de mobilidade e intercâmbio a nível nacional e internacional, desejaríamos que mais estudantes pudessem ter a oportunidade de participar nessas experiências.· Queremos continuar acompanhar a forma como o Processo de Bolonha está a ser implementado no nosso país, procurando que no Ensino Superior o aluno possa estar cada vez mais no centro da aprendizagem. É essa a alteração central e a oportunidade deste processo: alterar um paradigma centrado no que o professor expõe para outro onde o aluno constrói a sua aprendizagem.· A formação ao longo da vida é uma realidade cada vez mais presente. Num mercado de trabalho cada vez mais dinâmico e numa sociedade de mudança e de risco, precisamos de disponibilidade para aprender e inovar continuamente. Igualmente importa afirmar a necessidade de existência de mecanismos de segurança que permitam às pessoas reinserirem-se no mercado de trabalho, que garantam a coesão e inclusão.· A nossa participação activa enquanto membros da comunidade estudantil passa pelo nosso contributo em associações e outros organismos. Esse trabalho associativo traz-nos uma responsabilidade acrescida em fazer desses espaços lugares de aprendizagem e cooperação entre os diversos actores no Ensino Superior.Também na nossa Igreja devemos falar de cidadania. Essa vivência da cidadania na Igreja parte do pressuposto da autonomia. A vivência da Fé, esclarecida e responsável só é possível através de uma postura comprometida. Fazemos todos parte desta Igreja que a nossa fé em Jesus Cristo nos chama a construir e sentimos a necessidade de reforçar o papel e a intervenção que nela temos contribuindo para os seguintes desafios:· Num tempo como o nosso, de incerteza quanto ao futuro, mais urgente se torna o anúncio de uma mensagem de esperança que ajude as pessoas a empenharem-se na construção da nossa sociedade. Precisamos saber ler e anunciar os sinais positivos do nosso tempo, desconstruindo falsos fatalismos.· A actividade caritativa da Igreja é uma dimensão fundamental do testemunho cristão, destacada pelo Papa Bento XVI na sua primeira Carta Encíclica. Além da sua função de auxílio e encontro com os mais necessitados, outra vertente da vivência da caridade é o combate às causas estruturais de exclusão. Neste sentido, construir uma sociedade mais inclusiva e solidária implica também o envolvimento político, porventura pouco valorizado entre nós.· A comunidade crente deve ser um espaço de diálogo aberto e sincero. Um espaço onde a discordância não deve ser temida. A “hierarquia de verdades” introduzida pelo Concílio Vaticano II ensina-nos que muitos dos temas julgados indiscutíveis o não são verdadeiramente. Mais ainda: alguns princípios da doutrina da Igreja, se não olhados numa escala de importância relativa, pervertem a própria doutrina.· Numa comunidade que pretende “fazer novas todas as coisas”, sentimos a urgência da criatividade, de encontrar formas novas e mais consentâneas de anunciar o Evangelho. Formas que assumam a nossa responsabilidade para com a sociedade e que consigam expressar a beleza da mensagem evangélica.Para todas estas questões, urge descobrir novos espaços de cidadania que possam responder aos problemas dos nossos dias. Isso passa pela leitura da realidade e pela reflexão crítica mas também pela acção, pelo desenvolvimento de experiências concretas. A redescoberta da cidadania não se fará apenas de teorias e análises, mas sobretudo de acções e experiências novas, que possam dar corpo às ambições e necessidades das pessoas de hoje, sobretudo dos que ainda não têm condições para participar. Redescobrir a cidadania nos dias de hoje é, primeiramente, dedicar espaço e tempo a estas questões. É preocuparmo-nos com aprender a viver uns com os outros, preocuparmo-nos em cuidar a nossa presença no mundo.

Leiria, 19 de Março de 2006

Mudança do dia das reuniões PastUBI

Por motivos de calendário académico, as reuniões da PastUBI são, a partir de agora,
todas as terças feiras.

O local e hora mantêm-se: Biblioteca Central (2º piso;gabinete do Capelão da UBI-Pe Luciano Costa) às 19h.

2006/03/01

Quaresma Universitária 2006

Dia 1 de Março – Missa das Cinzas – 18:00h – Capela Românica de S. Martinho - UBI

Dia 8 de Março – Fernando Alves (aluno de Ciências da Com.) – 18:00h – Capela Românica de S. Martinho

Dia 15 de Março – Prof. José Rosa (Dep. Artes e Letras) – 18:00h – Cap. Rom. S. Martinho

Dia 16 de Março – Via Sacra Universitária – 20:30h – Início: Cap. Rom. S. Martinho

Dia 22 de Março – Dr. Vítor Santos (Dep. Ciências Médicas) – 18:00h – Cap. Rom. S. Martinho

Dia 23 de Março – D. Manuel Felício (Bispo da Guarda) - 21:00h – Anf. 6.1 – Pólo I, 6ª fase - UBI

Dia 29 de Março – Equipas de N.ª Sr.ª – 18:00h – Cap. Rom. S. Martinho

Dia 30 de Março – Celebração Penitencial – 21:30h – Capela dos Serviços Sociais

2006/02/13

Plano de acividades 2005/2006

1. Introdução
A Pastoral Universitária na Universidade da Beira Interior tem vindo a desenvolver várias iniciativas ao longo dos últimos anos, tendo como objectivos, dinamizar, orientar e participar na formação integral dos jovens universitários tendo como princípios a cidadania, o bem comum e a vivência da Fé cristã.

A Pastoral Universitária é Coordenada por uma Equipa, constituída pelo Capelão da UBI – Pe António Luciano Santos, e pelos Professores: José Eduardo Cavaco (Departamento de Ciências Médicas), Mário Pereira (Departamento de Física), e por alunos da UBI, nomeadamente: Luís Monteiro (Lic. Medicina); Diana Afonso (Lic Medicina); Fernando Alves (Lic. Ciências da Comunicação); Rui Inácio (Lic. Ensino da Informática).

A PASTUBI dispõe dos seguintes espaços para Reuniões e actividades: Gabinete do Capelão no Edifico da Biblioteca Central; Igreja Românica de S. Martinho (UBI); Capela dos Serviços Sociais (UBI); Sala de Reuniões e Capela do Centro Cultural e Social (Covilhã). Conta com a colaboração do Coro da UBI nas suas actividades.

Para o presente ano lectivo, aposta-se na continuidade do trabalho realizado tendo em vista o horizonte cristão que dignifique e ajude a pessoa humana a viver a sua inserção no ambiente universitário.

2. Actividades
2.1 – Acolhimento – Espaço de acolhimento/informações – no decorre das matrículas para o ano lectivo 2005/6.


2.2 – Reuniões Semanais – quintas-feiras – Sala do Capelão – 19:00-20:00;


2.3 – Missa da Abertura do Ano Académico, Capela Românica de S. Martinho; Dia 27 de Outubro de 2005, presidida por sua Ex.ª Reverendíssima, D. Manuel da Rocha Felício - Bispo da Guarda.


2.4 – Magusto/Convívio; Bar da Biblioteca – Dia 27 de Outubro de 2005.


2.5 – Preparação do Natal – Capela dos Serviços Sociais e Capela Românica.


2.6 – Presépios na UBI – Realização de vários presépios pelos espaços da UBI: Pólo I, 6ª fase, Engenharias, Biblioteca e Ernesto Cruz.


2.7 – Jantar de Reis – Centro Cultural e Social – Dia 5 de Janeiro de 2006, 19:00. Celebração da Eucaristia da Epifania. Festa da diáspora Portuguesa na UBI – presidida por D. Manuel da Rocha Felício - Bispo da Guarda.


2.8 – Reunião do Conselho Nacional da Pastoral do Ensino Superior – Dia 7 de Janeiro de 2006 – Fátima.


2.9 – Apoio Mensal através do Banco Alimentar a 15 alunos da UBI; Apoio financeiro no pagamento de propinas a alguns alunos.

2.10 – Quaresma 2006:

2.10.1 – Catequeses – Capela Românica de S. Martinho: 18:00.
Dia 8 Março – Fernando Alves Aluno da Lic. C.as da Comunicação.
Dia 15 de Março – Prof. José Rosa - Dep. Artes e Letras.
Dia 22 de Março – Dr. Vítor Santos - Médico e Professor na UBI
Dia 29 de Março – José Pires e Graziela David- Equipas de N.ª Sr.ª

2.10.2 – Catequese – Auditório da Biblioteca Central: 21:00.
Dia 23 de Março – 21:00 – Bispo da Guarda – D. Manuel Felício

2.10.3 – Via Sacra – dia 30 de Março - 21:00 – Igreja de S. Tiago – participação de vários grupos da cidade.
2.10.4 – Celebração Penitencial – Dia 16 de Março - 21:00 – Capela dos Serviços Sociais.
2.10.5 – Retiro Espiritual – 1/2 de Abril – Penhas da Saúde.

2.10.6 – IX Jornadas de Universitários Católicos – Dia 17-19 de Março - Leiria


2.11 – Celebração do dia Mundial da Juventude – Dia 8 Abril – 17:00 - Capela dos Serviços Sociais.


2.12 – Peregrinação a Fátima – 12/13 de Maio


2.13 – Missa da Bênção das Pastas e dos Finalistas – 10:00 – Dia 20 de Maio – Jardim do Monumento – N.ª Sr.ª Da Conceição.


2.14 – Caminhada e Actividade Espiritual – 20 e 21 de Maio – Penhas da Saúde (Casa Estrela da manhã).


2.15 – Encerramento do Ano lectivo – 17 de Junho – Festa Convívio/sardinhada em Orjais.

2006/01/11

Novo email da PastUBI:pastubi@ubi.pt

A PastUBI tem novo email (ainda mais fácil de recordar):
pastubi@ubi.pt

2006/01/07

Eucaristia e ceia de Reis 2006


Posted by Picasa
No passado dia 5 Jan 2006 (5ª feira) decorreu a, já tradicional, Eucaristia e ceia de Reis. Neste ano a eucaristia foi presidida porD. Manuel Felício, bispo da Guarda.

No Centro Cultural da Covilhã (na rua Notícias da Covilhã) mais de 60 pessoas (docentes, discentes e outros amigos) viveram, à volta do altar e do jantar de Reis, o verdadeiro espírito de comunidade cristã.

2006/01/02

Artigo de José Pacheco Pereira sobre Bento XVI no Público de 29 Dez 2005

O Camauro

Quando Bento XVI apareceu este Natal com o camauro na cabeça, as fotografias circularam na Internet como sendo montagens digitais. O Papa vestido de Pai Natal? Tinha que ser montagem. Mas não era. Os nossos internetianos deviam ver mais quadros renascentistas, e reconheceriam o veludo e o arminho antigo que nenhum Papa usava desde os anos sessenta.Mas o Papa não apareceu nestes dias nos jornais apenas como um surpreendente ícone da moda, mas surge com cada vez mais frequência em editoriais (o Público não é excepção) e, por estranho que pareça, em artigos e ensaios. Livros originais e antologias temáticas incluem textos de e sobre Ratzinger, com uma frequência rara para qualquer Papa recente, e ainda mais rara para um início do pontificado, quando não existe uma obra significativa própria como chefe da Igreja católica. Autores cujos interesses pela teologia, ou sequer pela religião, eram escassos manifestam curiosidade intelectual pelo novo Papa.A solidez teórica de Ratzinger, solidez não apenas teológica, mas filosófica e cultural num sentido mais geral, o seu longo contacto com o meio dos intelectuais europeus, conhecendo as suas polémicas e quer as suas interrogações, quer as suas modas, está a dar frutos. Ratzinger está a colocar a reflexão cristã, gerada no cume do poder eclesial, que é por excelência o papado, no centro do debate público, de onde estava há muitos anos afastada. Ou, numa fórmula mais moderada, está a torná-la aceitável como objecto de discussão intelectual, o que é uma verdadeira mudança nos costumes europeus e americanos recentes. Este processo é interessante para a história do movimento cultural europeu e, penso, está apenas no seu início. O nome de Bento XVI, ou mais provavelmente para já de Ratzinger, vai-se tornar citado e citável, em círculos onde nunca o foi o de João Paulo II e dos seus predecessores desde o século XIX.Claro que este movimento de influência não teria sucesso se viesse apenas de dentro da Igreja, mas está conjugado com o caminhar de uma série de intelectuais para novas formas de conservadorismo político, para um retorno a um sistema de valores políticos e societários tradicionais, ultrapassando a usura que estes tinham sofrido com o impacto da Revolução Francesa e a dominação ideológica do marxismo. Esta redescoberta nos dois lados do Atlântico associa, num caminho comum, trajectos muito díspares, desde o neoconservadorismo norte-americano à reflexão europeia sobre os fundamentos culturais da Europa, feita recentemente a propósito do Preâmbulo à Constituição Europeia. Um caso típico destes trajectos em Portugal é o de João Carlos Espada e da revista Nova Cidadania que anima. Como era inevitável, encontraram, na reflexão que estavam fazendo, o pensamento cristão, uma das mais antigas e consolidadas tradições europeias de reflexão, que, desde Tomás de Aquino até Karl Jaspers, mantém uma relação muito forte com a história cultural da Europa, aparentemente enfraquecida pelos últimos duzentos anos de "descrença" e pelas ideologias assentes na fé na história do século XIX e XX.Há factores na própria história do cristianismo europeu que explicam esta reaproximação, mais significativa porque um revivalismo religioso, que há alguns anos atrás fazia parte de quase todas as previsões futurologistas, não parece estar à porta. De facto, o que se passa, mais do que um revivalismo religioso, é um sentimento de comunidade, de pertença a uma mesma tradição cultural, tornada urgente pela cintilação civilizacional gerada pelo conflito com o fundamentalismo islâmico.O facto de este movimento se estar a dar mostra como as tradições religiosas, como factos culturais e civilizacionais, estão profundamente embrenhadas na identidade social, mesmo quando esta parece estar ameaçada pela globalização e pela massificação dos consumos mundiais. E mostra também como o cristianismo resiste à competição com outras religiões em sociedades muito abertas como são as do "Ocidente". Mesmo religiões e práticas orientais que estiveram e estão na moda, desde os anos sessenta, como o budismo zen, apelaram à sedução essencialmente na base de uma experiência estética que se pretendia mística, e popularizaram-se como "modos de vida alternativos", mas tiveram apenas um impacte marginal no centro do nosso pensamento.Esta situação ainda é mais nítida quando tomamos em conta o dinamismo teológico do cristianismo, quer reformado, quer católico, em contraste com as dificuldades do islão em ter uma interpretação dinâmica, capaz de fazer a adaptação às mudanças da história e da sociedade. O islão, na ausência de autoridades interpretativas legitimadas, fixou-se no cânone da sua origem e não reflecte a modernidade, nem convive facilmente com a laicidade. Por aqui se percebe que o facto de o cristianismo ser uma religião que tem uma Igreja, como materialização na terra da presença de Deus e, dentro dessa Igreja, na versão católica, ter uma hierarquia que termina no Papa, lhe permite falar para tempos diferentes de modo diferente, mesmo quando é a mesma Voz.O Papa Woytila reforçou os laços da Igreja com o catolicismo tradicional na Europa, fazendo pelo caminho uma revolução política a partir da Polónia para o Centro e Leste da Europa, e incentivou o catolicismo em terras de missão, na sua função de Papa viajante. Morrendo diante de nós como morreu, falou também a sociedades cada vez mais de velhos e doentes, como é a nossa. Valorizou na Igreja os factores de continuidade, o catolicismo popular, o culto mariano, o papel das comunidades tradicionais, da família, do ensino. Gerou assim uma aproximação da Igreja ao homem comum que fora iniciada por João XXIII no concílio Vaticano II.Bento XVI parte deste legado e parece, num primeiro olhar, voltar-se para a Europa, para a terra onde Pedro e Paulo construíram a "sua" Igreja, e onde, as sociedades dos dias de hoje são sociedades assentes na "família terrestre" e não na "família celeste" e por isso dependem da felicidade terrestre e não da celeste. Aqui o "espírito de missão" e a evangelização encontram um tipo de dificuldades muito diferentes das de fora da Europa, ou das de outros tempos europeus. Mas a sensação da perigosidade do mundo "lá fora" criou um ambiente favorável ao retorno a uma identidade cultural, na qual a Igreja tem um papel histórico e quer ter um papel actual.É verdade que o cardeal-patriarca de Lisboa preveniu, numa missa recente, que o "cristianismo não é uma doutrina", o que se compreende para os homens de fé. Mas, para os que não a têm, Ratzinger está a contribuir para que, pelo menos como "doutrina", ele entre nas nossas reflexões. É o sinal de um "assalto" aos intelectuais, como há muito tempo a Igreja não tinha conseguido fazer.

Fonte: Blog Abrupto e Público