2005/11/19

Mais um texto p reflectir

As alegrias e as esperanças

«As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração. Porque a sua comunidade é formada por homens, que, reunidos em Cristo, são guiados pelo Espírito Santo na sua peregrinação em demanda do reino do Pai, e receberam a mensagem da salvação para a comunicar a todos. Por este motivo, a Igreja sente-se real e intimamente ligada ao género humano e à sua história.»(Constituição Apostólica Gaudium et Spes)


Não há nenhuma realidade verdadeiramente humana que não toque os que seguem Jesus. É mesmo assim? Não teremos nós os nossos “esquecimentos selectivos” que deixam de fora aquelas pessoas ou assuntos que não interessam? Que critério usamos para escolher o que nos preocupa e o que ignoramos? O que incluímos e o que excluímos da nossa vivência de cidadania? O que significa incluir “as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres” nas nossas preocupações de cidadania?

3 comments:

Anonymous said...

Bem.. a Gaudium et Spes demonstra bem a celestial Igreja que havia e a humanista Igreja que há. A paarte mais "epidérmica" da Igreja ainda tenta encontrar forma de se "encarnar" no humanismo. E isso vai acontecer? Não pode mas continuam a tentar.
Estes dois últimos Papas tentaram orientar a Igreja no seu caminho original. E segundo isso, em resposta ao texto, eu respondo simplesmente que não podemos viver pelos outros e que nos competeviver cada um por si, a a fé e a santidade são as únicas formas de sabermos responder a cada momento e a cada realidade que nos assombre.
Facil? Não. è simples mas nao é fácil e queremos que seja complicado para ser fácil. Não é ?!

Anonymous said...

DESCULPEM O TEXTO ANTERIOR.

EMENDEI:

Bem.. a Gaudium et Spes demonstra bem a celestial Igreja que havia e a humanista Igreja que há. A parte mais "epidérmica" da Igreja ainda tenta encontrar forma de "encarnar" no humanismo. E isso vai acontecer? Não pode, mas continuam a tentar.
Estes dois últimos Papas tentaram, e tenta, orientar a Igreja no seu caminho original. E segundo isso, em resposta ao texto, eu respondo simplesmente que não podemos viver pelos outros e que nos compete viver cada um por si, mesmo que possam os outros fazer parte de nós. A fé e a santidade são as únicas formas de sabermos responder a cada momento e a cada realidade que nos assombre. Evidentemente que quanto mais ferramentas tivermos melhor. Mas ter ferramentas e faltar o resto será desastre garantido. Portanto essas ferramentas serão as verdadeiras, aquelas que se transformam connosco e nos transformam, como é o caso do conhecimento, a “formação”.
Fácil? Não. È simples mas não é fácil e queremos normalmente que seja fácil sem notar que estamos a complicar tudo. Deus é tão simples que é UNO, só que isso é um “mistério de simplicidade”.

Anonymous said...

O "humanismo" é uma corrente condenada pela Igreja por ser incompactível com a doutrina. Certo?