2005/12/07

Laço de Oração dia 16 Dez

O primeiro Laço de Oração proposto este ano pelo DPJG vai ser concretizado no dia 16 deste mês. É uma Vigília de Oração para preparar melhor o nosso Natal. Convidam-se, por isso, todos os jovens e demais cristãos que se lhes queiram associar, que no dia 16, sexta-feira, às 21.00 horas, de preferência, se reúnam numa Igreja, numa casa, num salão, no seu grupo, com os seus amigos, na sua paróquia, para rezar em conjunto com os mais de 1000 jovens que por toda a diocese estão a rezar à mesma hora e com o mesmo esquema de oração.

Este esquema, se ainda não chegou às tuas mãos, podes encontrá-lo no site do DPJG, mais concrectamente em http://clientes.netvisao.pt/pjoseant/Arquivos/lacodeoracao1_2005-2006.pdf.

Fonte:http://dpjg.blogspot.com/ (Blog que recomendamos vivamente para aprofundamento desta, e de outras informações)

2005/11/29

JMJ de Sydney 2008 já tem página online

Já está online a página oficial das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) a realizar em Sydney, Austrália, de 15 a 20 de Julho de 2008. A página abre com o anúncio feito por Bento XVI em Colónia, e oferece ao internauta diversas secções tais como, «Notícias» «Emprego», «Voluntariado», «Patrocínios» e «Sugestões». A mesma página procura informar sobre os vários preparativos a realizar para este evento, sobre a realidade da Igreja na Austrália, e sobre a forma como se pode colaborar na organização das JMJ.Grande parte do espaço desta página é dedicado à imagem através de uma mostra fotográfica do grupo de participantes australianos nas jornadas de Colónia em Agosto deste ano.
Esta página pode ser encontrada em: http://www.wyd2008.org

Fonte: Ecclesia

Programa oficial da Visita a Portugal das Relíquias de Santa Teresa do Menino Jesus

Diocese da GUARDA

07 de Dezembro

– 17.00 h – Chegada ao Carmelo da Guarda (Igreja)

18.00 h – Celebração da Eucaristia com Vésperas

- 19.00 h a 21.00 h – Veneração livre dos fiéis

– 21.00 h a 24.00 h – Exposição do Santíssimo Sacramento

08 de Dezembro

– 00.00 às 08.00 h – Vigília de contemplação e oração com as Relíquias

– 08.00 h – Ofício de Leitura e Laudes

– 09.00 h – Eucaristia solene da Imaculada Conceição

- 10.00 h – Partida para a Sé

– 11.00 h – Solene Eucaristia na Sé, seguida de veneração livre das Relíquias

– 14.00 h – Saída para a Covilhã

– 15.00 h – Eucaristia solene da Imaculada Conceição, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição (Covilhã).
A seguir, Procissão

– 17.00 h – Relíquias expostas à veneração dos fiéis na Igreja da Imaculada Conceição (Covilhã)

a) 17.00 h – Exposição do Santíssimo Sacramento com adoração
b) 18.00 h – Vésperas solenes, seguindo-se a Bênção do Santíssimo Sacramento

- 19.00 h – Continua a veneração das Relíquias durante toda a noite

09 de Dezembro

– 08.00 h – Celebração solene de Laudes com a presença do clero

– 08.30 h – Eucaristia

- 10.00 h – Partida para Seia

– 11.00 h – Chegada a Seia (Igreja Paroquial)

- 12.00 h – Celebração da Eucaristia, seguida de veneração livre das Relíquias

– 15.00 h – Partida para Aveiro

Para saber mais clique aqui

61º Aniversário da Banda da Covilhã-1-12-2005 – Teatro Cine – Entrada Livre

61º Aniversário da Banda da Covilhã
1-12-2005 – Teatro Cine – Entrada Livre

PROGRAMA


15:15 – Concerto pela Banda da Covilhã

1 – Melopeia………………………………………………………Afonso Alves
2 – Russian Easter Overture………N. Rimsky-Korsakov…Arr. Jay Bocook
3 – Marcha Militar……..F. Schubert……………………..Arr. Armin Suppan
4 – Adágio…………..Tomaso Albinoni………………….Arr. Jacob de Haan
5 – Gracia Espanhola……………………………………………….V. Portolés
6 – O Dias……………………………………………………….....Afonso Alves
7 – The Magic of Xmas………..……………………Arr. Jan van Kraeydonck
Direcção Artística do Maestro José Eduardo Cavaco

15:50 - Actuação do Orfeão da Covilhã,

1 – O milho da nossa terra
2 – Canção da Vindima
3 – Galopin
4 – Pinga com Limão
5 – Goodnight Sweetheart
6 – La Cucaracha
7 – Bom Jour Mon Coeur
9 – Tia Anica de Loulé
10 – The marching Saints
Direcção Artística do Maestro Luís Pachucka

A terminar as comemorações actuará ainda a DESERTUNA –
Tuna Académica Masculina da Universidade da Beira Interior.

2005/11/27

A cidadania dos portugueses

«Portugal conhece uma democracia com um baixo grau de cidadania e de liberdade. (…) Sabemos pouco — quero dizer, raros são aqueles que conhecem — o que é um pensamento livre. Raramente no nosso pensamento se exprime o máximo da nossa potência de vida. Dito de outro modo: estamos longe de expressar, de explorar, e portanto de conhecer e de reivindicar os nossos direitos cívicos e sociais de cidadania, ou seja, a nossa liberdade de opinião, o direito à justiça, as múltiplas liberdades e direitos individuais no campo social.»(José Gil, in “Portugal Hoje, o Medo de Existir”)

Este é um balanço muito negativo da vivência da cidadania em Portugal. É realista? Que contra-exemplos de boas práticas de cidadania conseguimos encontrar? Fica o convite a ir ao encontro de boas-práticas de cidadania.

http://www.redescobrircidadania.org/

Iniciativa SPES-Coimbra: "Ao encontro dos pobres da cidade"

3 de Dezembro

10h00 – Acolhimento (IUJP)
10h30 – Oração
11h00 – Introdução e orientação do trabalho
11h30 – Saída para o contacto com as instituições mediadoras dos pobres:
Criaditas dos pobres
Conferências Vicentinas de Santa Cruz
Conferências Vicentinas de S. José
Conferências Vicentinas da Sé Nova
– Almoço (livre)
14h30 – Contacto com os pobres
19h30 – Encontro na Casa da Sagrada Família
– Oração da tarde
20h00 – Jantar
21h30 – Projecção do Filme «O Herói de Molocaí» e diálogo


4 de Dezembro

08h30 – Pequeno-almoço
09h00 – Oração da manhã
09h30 – Partilha em grupo dos aspectos mais relevantes da experiência
11h00 – Proclamação das Bem-Aventuranças
– Limpar o Rosto do Homem para Limpar o Rosto da Cidade
12h00 – Eucaristia
13h00 – Almoço

Contactos:
· www.uc.pt/spes
· spes@ci.uc.pt
· 239822483965428012

XIX ENCONTRO NACIONAL DA PASTORAL DA SAÚDE

Dia 25 de Novembro de manhã terminou, em Fátima, a 19.ª edição do Encontro Nacional da Pastoral da Saúde, uma iniciativa organizada pela Comissão Nacional da Pastoral da Saúde, realizada no Centro Pastoral Paulo VI, no Santuário, e que congregou 900 profissionais que, durante quatro dias, debateram vários temas relacionados com a temática geral “A saúde integral da pessoa – o desafio do espiritual”.Durante o encontro deste ano, a Comissão Nacional da Pastoral da Saúde anunciou o lançamento do Prémio Padre Vítor Feytor Pinto, para distinguir trabalhos de investigação científica "nas áreas da espiritualidade e pastoral em relação com a saúde e a terapia".Este prémio, instituído junto do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa, será atribuído de dois em dois anos "a pessoas ou instituições em actividade que apresentem trabalhos científicos inéditos de investigação ou referentes a projectos relevantes na área da espiritualidade em relação com a saúde e a terapia".Com esta iniciativa, a Comissão Nacional da Pastoral da Saúde pretende homenagear o Padre Vítor Feytor Pinto, distinguido durante este mesmo encontro em Fátima com o título de Monsenhor, atribuído pelo Papa Bento XVI.No final do Encontro, foi anunciado o segundo Congresso Nacional da Pastoral da Saúde, a realizar em Novembro de 2006.

CONCLUSÕES
Considerando:1. Que, numa sã antropologia, não é possível conceber a pessoa humana sem considerar a sua dimensão espiritual;

2. Que, na Saúde, a espiritualidade tem uma importância primordial porque é uma das dimensões mais ricas da vida humana integral (complexo bio-psico-social­cultural e espiritual), elemento base na recuperação terapêutica da pessoa doente; é uma referência essencial à transcendência, para muitos à vida religiosa, que pede respeito incondicional pela diversidade de opções e convicções, especialmente no tempo difícil da enfermidade;

3. Que a Igreja tem responsabilidades acrescidas na saúde espiritual da pessoa humana, sobretudo quando, porque doente, necessita de especiais cuidados, para o seu equilíbrio interior, indispensável para a saúde global;

4. Que todos os profissionais de saúde e agentes pastorais devem ter em atenção a espiritualidade de cada um, reconhecendo a condição fundamental para que todos alcancem um bem-estar maior, e uma qualidade de vida onde ressaltam novas relações interpessoais, alicerçadas na justiça e no amor;

5. Que é a espiritualidade que abre a porta a uma relação humanizada e é elemento determinante para a saúde enquanto harmonia integral da pessoa, capaz de felicidade em todas as situações da vida;

6. Que a Pastoral da Saúde tem por vocação oferecer apoio espiritual a todos os doentes e seus familiares, profissionais e voluntários, independentemente das suas opções religiosas, ideológicas ou políticas, em ordem à salvação de cada um, no tempo e para além dele;

Os 900 participantes no XIX Encontro Nacional da Pastoral da Saúde, ao terminarem os trabalhos de quatro dias de estudo e partilha de experiências, propõem-se:

1. Constituir a saúde integral como o objectivo de todas as suas iniciativas pastorais, procurando, a todos os que acompanham, proporcionar a necessária harmonia global, ajudando cada um a ultrapassar os limites únicos e psicológicos e oferecendo os valores espirituais e sobrenaturais; é este o objectivo primeiro da Pastoral da Saúde.

2. Criar programas de formação para todos os agentes pastorais, sejam capelães hospitalares, profissionais de saúde, voluntários hospitalares ou paroquiais: tentar­-se-á, para cada grupo, propor oportunidades de formação específica no campo da espiritualidade abrangente e da prática religiosa comprometida.

3. Estabelecer, com as estruturas do Estado e da Sociedade Civil, o diálogo necessário, para que as normas jurídicas que regulam a Assistência Espiritual e Religiosa consagrada no Plano Nacional de Saúde, sejam renovadas e levadas à prática, com o maior rigor e o máximo compromisso dos agentes pastorais.

4. Mobilizar todas as Dioceses do país na preparação do segundo Congresso Nacional da Pastoral da Saúde, a realizar em Novembro do ano de 2006; para viver este estado de Congresso, são particularmente convocadas as direcções diocesanas da Pastoral da Saúde, as Associações Católicas de Médicos, Enfermeiros e Farmacêuticos, as Escolas católicas de Ciências da Saúde, os núcleos paroquiais da Pastoral da Saúde, as Congregações Religiosas que vivem o seu carisma no mundo da saúde e da doença e os Movimentos e Associações de Doentes;

5. Recriar as estruturas da Pastoral da Saúde, para serem mais eficazes, numa acção verdadeiramente renovadora, a nível local, diocesano e nacional.Todos os participantes no Encontro, afirmando a plena comunhão com o Santo Padre Bento XVI, congratulam-se com a presença e participação do Senhor Cardeal Lozano Barragán, Presidente do Conselho Pontifício da Pastoral da Saúde, do Senhor Ministro da Saúde de Portugal, Prof. Doutor António Correia de Campos, do Senhor Núncio Apostólico, D. Alfio Rapisarda e dos Bispos ligados à Comissão Episcopal da Pastoral Social, particularmente o seu Presidente, D. José Sanches Alves.
Fátima, 25 de Novembro de 2005

Fonte: Santuário de Fátima e http://pela-positiva.blogspot.com/

2005/11/24

CONFLITO DE RELIGIÕES/CULTURAS

Debate sobre o tema CONFLITO DE RELIGIÕES/CULTURAS

Organizado pelo grupo de jovens da Guarda, IKON .

Local: Auditório da Camara Municipal da Guarda
Dia: 25 de Novembro de 2005, 21H

Com a presença do Dr. Antonio Morgado, Dr. João Rota e Pe. JoséDionísio; moderador Carlos Varandas.

2005/11/19

Recolha de alimentos para BACF-26 e 27 Nov.

CAMPANHA DE RECOLHA DE ALIMENTOS - 26 e 27 de Novembro de 2005

Nos próximos dias 26 e 27 de Novembro será realizada mais uma campanha de recolha de alimentos em supermercados e grandes superfícies comerciais.

Mais de 10.000 voluntários - espalhados por cerca de 500 estabelecimentos comerciais, efectuando o transporte dos produtos doados e separando e arrumando os alimentos nos armazéns dos Bancos Alimentares - permitirão uma vez mais a criação de uma extraordinária cadeia de solidariedade onde cada pessoa representa um elo indispensável.

ALIMENTE ESTA IDEIA.

A sua contribuição é muito importante para que os Bancos Alimentares Contra a Fome e as mais de 1.050 Instituições de Solidariedade Social por eles apoiadas possam continuar a contribuir para reduzir as carências alimentares de mais de 200.000 pessoas.

Site do BACF:http://www.bancoalimentar.pt/

Mais um texto p reflectir

As alegrias e as esperanças

«As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração. Porque a sua comunidade é formada por homens, que, reunidos em Cristo, são guiados pelo Espírito Santo na sua peregrinação em demanda do reino do Pai, e receberam a mensagem da salvação para a comunicar a todos. Por este motivo, a Igreja sente-se real e intimamente ligada ao género humano e à sua história.»(Constituição Apostólica Gaudium et Spes)


Não há nenhuma realidade verdadeiramente humana que não toque os que seguem Jesus. É mesmo assim? Não teremos nós os nossos “esquecimentos selectivos” que deixam de fora aquelas pessoas ou assuntos que não interessam? Que critério usamos para escolher o que nos preocupa e o que ignoramos? O que incluímos e o que excluímos da nossa vivência de cidadania? O que significa incluir “as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres” nas nossas preocupações de cidadania?

Evangelização: uma tarefa global

Muitas vezes falamos de evangelização ou missão, indistintamente, sem nos darmos verdadeiramente conta da tarefa global que tais realidades implicam para a vida da Igreja. Digamos claramente que a ‘evangelização’ , tendo muitos sujeitos dessa acção, diz respeito a um conjunto imenso de destinatários…afinal, toda a humanidade é objecto da evangelização da Igreja. Mas nem todos se encontram na mesma situação nem todos necessitam do mesmo tipo de acção evangelizadora.Creio que é possível distinguir 3 grandes grupos destinatários da evangelização: a) os que já têm uma fé suficientemente amadurecida e algum compromisso de vida cristã. Estes necessitam de um contínuo aprofundamento da fé, necessitam de uma evangelização constante no sentido de uma formação permanente; b) os que foram baptizados em pequenos e, depois de alguma breve catequese (às vezes nem isso), se afastaram tanto duma prática dominical como do hábito de referir as mais diversas vivências aos valores evangélicos (pelo menos de forma consciente); este são os que habitualmente designamos como objecto da ‘nova evan-gelização’; c) por último, devemos considerar todos aqueles que não são bapti-zados e, com maior ou menor intensidade, se têm mantido à margem do fenómeno cristão, grande parte deles nem sequer conhecendo Jesus Cristo e o seu evangelho – são os que consideramos destinatários da ‘missão ad gentes’.No âmbito do ICNE, creio ser fácil depreender que a Igreja se sente mobilizada para oferecer sinais, testemunhos, palavras aos dois últimos grupos mencionados. De facto, nas metrópoles das velhas cristandades, a maioria das pessoas são os baptizados que não foram suficientemente evangelizados, notando-se ainda, cada vez mais, um grupo significativo de não-cristãos (muçulmanos ou de outras religiões, ateus, agnósticos…). Ora, entre ‘nova evangelização’ e ‘missão ad gentes’ há realmente grandes semelhanças. Destaco aqui 4 caraterísticas básicas dessas tarefas e que têm bastante em comum: a) referência ao ‘negativo’ – ao falar de ‘negativo’ referimo-nos ao facto de serem pessoas não evangelizadas ou não bapti-zadas. Não se fazem aqui quaisquer juízos de valor acerca do valor e da santidade de tais pessoas… («muitos dos últimos serão dos primeiros», disse Jesus…); mas, claro, se se trata de não-evangelizados, isso significa que há que dar a conhecer Jesus e o seu evangelho!; b) anúncio explícito - esta caraterística vem no seguimento da anterior: há que dar a conhecer Jesus e o evangelho. O testemunho de vida dos cristãos empenhados é muito importante, pode até ser objecto de elogios… mas não chega. O objectivo desta tarefa não pode estar centrado na figura do evangelizador… mas sim na relação que deverá estabelecer-se entre o que recebe e Boa Nova e a pessoa de Jesus!; c) necessidade de êxodo – na missão e na nova evangelização, justamente porque nos dirigimos a pessoas que habitualmente não estão connosco, exige-se um ‘ir’, um ‘partir’, um ‘êxodo’… pode ser que tenhamos de atravessar apenas a rua onde vivemos e, a 10 metros, tenhamos o nosso’próximo’, mas também pode acontecer que tenhamos de caminhar mais de 10.000 quilómetros para o encontrar em África ou na Ásia… O que não podemos é ficar apenas onde estamos, porque tais irmãos nossos não tomam a iniciativa de vir ter connosco! d) entrada na Igreja/comunidade – o objectivo de todo o processo evangelizador é a entrada na Igreja pelo baptismo ou numa efectiva vivência comunitária (para ao destinatários da nova evangelização).Neste sentido, é muito importante que a tarefa evangelizadora integre desde logo a oferta de estruturas mínimas e atraentes de enquadramento comunitário àqueles que sendo tocados pelo evangelho se decidam a encetar uma nova vida em Igreja. Os Movimentos eclesiais, tão diversos nas suas metodologias e espiritualidades terão aqui, sem dúvida, um papel importante e insubstituível.Fr.José Nunes,op

2005/10/30

IV Fórum Juvenil-Noticia do DPJ Guarda

Em http://dpjg.blogspot.com/ pode ler-se:

IV Fórum Juvenil sobre "Novos Laboratórios da Fé"

Vai realizar-se no Centro Apostólico D. João de Oliveira Matos, na Guarda, no dia 19 de Novembro, o IV Fórum Juvenil da diocese da Guarda. Trata-se de um espaço de reflexão, de encontro e de análise diocesana. Este ano o assunto a reflectir serão os “Novos Laboratórios da Fé”, isto é, os espaços que hoje os jovens costumam utilizar e ocupar como espaços onde se pode fazer experiência de Fé. Aliás é o tema que dá origem ao lema que o DPJG escolheu e propõe para este ano, “O vento sopra onde quer…” (Jo 3,8).Virá ajudar à reflexão o Dr. Pe Rui Alberto, director da Edições Salesianas e autor de diversos livros intimamente ligados à Pastoral juvenil, área em que está especializado.Os jovens participantes terão a oportunidade reflectir na área do “laboratório” que mais lhe interessar e de colocar em prática o que reflectiram através de oficinas interessantes que se realizarão ao longo do Fórum Juvenil.É de destacar ainda a pequena homenagem que o DPJG pretende concretizar na Eucaristia de encerramento a D. António dos Santos, o bispo que ocupa a Cátedra egitaniense, embora doente. Os jovens querem recompensar D. António pelo carinho que sempre tem manifestado para com eles com uma Oração a pedir pelas suas rápidas melhoras. Presidirá à Eucaristia D. Manuel da Rocha Felício.Mais, em ano da morte de duas grandes figuras intimamente ligadas aos jovens e espiritualmente entre si, no mesmo dia à noite, pelas 21.00 horas, na Sé Catedral, o DPJG irá organizar uma Vigília de homenagem ao irmão Roger e a João Paulo II. Esta Vigília está aberta a todos os que quiserem participar.O Fórum será também ocasião para o Departamento Diocesano da Pastoral Juvenil apresentar os novos elementos do mesmo, fazer o balanço do ano passado e dar a conhecer as novidades calendarizadas para este ano. Há muitas novidades interessantes. A animação estará a cargo da Banda Jota.

As inscrições, ao preço de 2 €, devem ser enviadas para o DPJG até ao dia 14 de Novembro.

Programa:
09.00h: Acolhimento
09.30h: Oração da Manhã
10.00h: Dinâmicas e orientações sobre o tema com Pe Rui Alberto
12.00h: reflexão por grupos nos diversos “laboratórios”
13.00h: almoço
14.30h: Memórias de 2005, Plenário, Apresentação do Calendário do próximo ano Pastoral
17.00h: Eucaristia com homenagem a D. António dos Santos
21.00h: Vigília em homenagem ao Irmão Roger e João Paulo II na Sé Catedral

2005/10/29

Encontro de Docentes e Investigadores do Ensino Superior e Universitário

Nos dias 26 e 27 de Nov de 2005 decorrerá o Encontro de Docentes e Investigadores do Ensino Superior e Universitário, no Seminário do Verbo Divino, Fátima.

Inscrições até dia 15 de Nov de 2005 para:
Serviço Nacional de Pastoral do Ensino Superior Casa Diocesana de Vilar
Rua Arcediago Van Zeller, 50
4050-621 Porto
ou por e-mail para:pu@seminariodevilar.pt

Custo (com diária incluída): 60 euros por pessoa.

Fotos Eucaristia e Magusto-dia 27 Out 2005

Mesmo com um lençol de água algo impiedoso, dezenas de pessoas juntaram-se no passado dia dia 27 de Outubro (quinta-feira) para a Eucaristia de Abertura do ano lectivo, presidida por D. Manuel Felício, bispo coadjutor da Guarda.

Seguiu-se o Magusto/Convívio no bar da Biblioteca Central –De entrada livre a todos os professores, funcionários e alunos e a todos os simpatizantes.

A PastUBI agradece a todos que, directa ou indirectamente, contribuíram para a Eucaristia e Magusto 2005.

Para aqueles que lá estiveram poderem recordar o momento, e para os que não puderam ir
e gostariam de vislumbrar o momento seguem-se algumas fotos.

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Imagine

Imagine que é uma típica tarde de sexta - feira e você estádirigindo emdireção àsua casa.Você sintoniza o rádio. O noticiário está falando de coisas depoucaimportância.Você ouve que numa cidadezinha distante morreram 3 pessoas deumagripe, atéentão,totalmente desconhecida. Não presta muita atenção ao talacontecimento eesqueceassunto.Na segunda-feira, quando acorda, escuta que já não são 3, mas30.000, aspessoasmortas pela tal gripe, nas colinas remotas da Índia. Um grupodoControle deDoenças dos EUA foi investigar o caso. Na terça-feira, já é a notícia mais importante, ocupando a primeira página de todos os jornais,pois jánão é sónaÍndia, mas também no Paquistão, Irã e Afeganistão.Enfim, a notícia se espalha pelo mundo. Estão chamando a doençade"LaInfluenzaMisteriosa", e todos se perguntam: Que faremos paracontrolá-la?Então, uma notícia surpreende a todos: A Europa fecha suas fronteiras. AFrança nãorecebe mais vôos da Índia, nem de outros países dos quais setenhamcomentado decasos da tal doença.Por causa do fechamento das fronteiras,você está ligado emtodos osmeios decomunicação, para manter-se informado da situação e, derepente,ouve queumamulher declarou que num dos hospitais da França, um homem estámorrendo porcausada tal "Influenza Misteriosa".Começa o pânico na Europa. As informações dizem que, quandovocêcontrai ovírus, équestão de uma semana de vida.Em seguida, as pessoas têm 4 dias de sintomas horríveis emorrem. A Inglaterra também fecha suas fronteiras, mas já é tarde. No dia seguinte,opresidentedos EUAfecha também suas fronteiras para Europa e Ásia, para evitar aentrada dovírus nopaís, até que encontrem a cura.No dia seguinte, as pessoas começam a se reunir nas igrejas, emoração peladescoberta da cura, quando, de repente, entra alguém na igreja,aosgritos:-" Liguem o rádio! Liguem o rádio! Duas mulheres morreram emNovaYork!".Em questão de horas, parece que a coisa invadiu o mundointeiro.Oscientistascontinuam trabalhando na descoberta de um antídoto, mas nadafunciona. Derepente,vem a notícia esperada: conseguiram decifrar o código de DNA dovírus. Épossívelfabricar o antídoto!É preciso, para isso, conseguir sangue de alguém que não tenhasidoinfectado pelovírus.Corre por todo o mundo, a notícia de que as pessoas devem iraoshospitaisfazeranálise de seu sangue e doar para a fabricação do antídoto.Você vai de voluntário com toda sua família, juntamente comalgunsvizinhos,perguntando-se, o que acontecerá. Será este o final do mundo?Derepente, omédicosai gritando um nome que leu em seu aderno. O menor dos seusfilhosestá aoseulado, se agarra na sua jaqueta, e lhe diz: Pai? Esse é meunome!E antes que você possa raciocinar, estão levando seu filho, evocêgrita:"Esperem!"E eles respondem:"Tudo está bem! O sangue dele está limpo, e é sangue puro.Achamosque eletem osangue que precisamos para o antídoto."Depois de 5 longos minutos, saem os médicos chorando e rindo aomesmo tempo.E é a primeira vez que você vê alguém rindo em uma semana. Omédicomaisvelho seaproxima de você e diz: "Obrigado, senhor!O sangue de seu filho é perfeito, está limpo e puro, o antídotofinalmentepoderáser fabricado."A notícia se espalha por todos os lados. As pessoas estãoorando erindo defelicidade.Nisso, o médico se aproxima de você e de sua esposa, e diz:-"Posso falar-lhes um momento? Não sabíamos que o doador seriaumacriança eprecisamos que o senhor assine uma autorização para usarmos osangue de seufilho."Quando você está lendo, percebe que não colocaram a quantidadedesangue quevãousar, e pergunta:"Mas, qual a quantidade de sangue que vão usar?"O sorriso do médico desaparece e ele responde:- "Não pensávamos que fosse uma criança. Não estávamospreparados...Precisamos de todo o sangue de seu filho.."Você não pode acreditar no que ouve e trata de contestar:-"Mas...mas..."O médico insiste:-"O senhor não compreende? Estamos falando da cura para o mundointeiro!Por favor, assine! Nós precisamos de todo o sangue!" Você,então,pergunta:-"Mas vocês não podem fazer-lhe uma transfusão?"E vem a resposta:-"Se tivéssemos sangue puro, poderíamos. Assine! Por favor,assine!"Em silêncio, e sem ao menos poder sentir a caneta na mão, vocêassina.Perguntam-lhe:-"Quer ver seu filho agora?"Ele caminha na direção da sala de emergência onde se encontraseufilho, queestásentado na cama, e ele diz:-"Papai!? Mamãe!? O que está acontecendo?"O pai segura na mão dele e fala:-"Filho,sua mãe e eu lhe amamos muito e jamais permitiríamosquelheacontecessealgo que não fosse necessário, você entende?"O médico regressa e diz:-"Sinto muito senhor, precisamos começar, gente do mundointeiroestámorrendo, osenhor pode sair?"Nisso, seu filho pergunta:-"Papai? Mamãe? Por que vocês estão me abandonando?"E na semana seguinte, quando fazem uma cerimônia para honrar oseufilho,algumaspessoas ficam em casa dormindo, e outras não vêm, porquepreferemfazer umpasseioou assistir um jogo de futebol na TV.E outras veêm, mas como se realmente não estivessem seimportando.Aí vocêtemvontade de parar e gritar:- MEU FILHO MORREU POR VOCÊS!!! NÃO SE IMPORTAM COM ISSO?Talvez isso é o que DEUS nos quer dizer:- MEU FILHO MORREU POR VOCÊS!!! NÃO SABEM O QUANTO EU OS AMO?É curioso como é simples para algumas pessoas debocharem deDeus, edizerque nãoentendem como o mundo caminha de mal para pior.É curioso como acreditamos em tudo aquilo que lemos nosjornais,masquestionamosas palavras de Deus.É curioso como todos querem ir para o Céu, mas nada fazem paramerecê-lo.É curioso como as pessoas diz em: "Eu creio em Deus!", mas comsuasações,mostramtotalmente o contrário.É curioso como você consegue enviar centenas de piadas atravésdeum correioeletrônico, mas quando recebe uma mensagem a respeito de Deus,pensas duasvezesantes de compartilhá-la com os outros.É curioso como a luxúria, crua, vulgar e obscena, passalivrementeatravésdoespaço, mas a discussão pública de DEUS é suprimida nas escolaselocais detrabalho.CURIOSO, NÃO É?É curioso como me preocupo com o que as pessoas pensam de mim,masnão mepreocupocom aquilo que DEUS possa pensar de mim. Depois de terminar delerestamensagem,se realmente sentir em seu coração que deve compartilhá-la,envieaos seusamigos.Talvez eles estejam precisando, exatamente, de ler uma mensagemcomo esta.Pensem nisso...SOMENTE REPITA ESTA FRASE E VEJA COMO SE MOVE DEUSSenhor, te amo e necessito de ti, estás em meu coração, abençoeminhafamília,minha casa, minhas finanças e os meus amigos. Em nome deJesus,Amém!Passe esta mensagem a todos de seu catálogo de endereço, excetoeu.Amanhã receberás um milagre, não ignore e que Deus tebendiga!!!

In http://www.redescobrircidadania.org/

“Em poucos anos, mudámos o mundo” 24/10/2005

«Em poucos anos, mudámos o mundo, a economia, a sociedade e a cultura. Mudámos a nossa maneira de viver e de nos organizarmos em sociedade. Mudámos até o nosso modo de pensar e, inclusivé, os nossos valores. As transformações em curso processam-se tão vertiginosamente que se torna difícil ao cidadão comum apreendê-las nas suas múltiplas facetas e interligações e abarcar, criticamente, as suas complexidades e consequências. Dir-se-ia que se desprendeu uma gigantesca avalanche que arrasta consigo as nossas certezas e seguranças mais básicas e torna obsoletos os nossos instrumentos de leitura e compreensão da vida e do seu sentido último. Estamos mais desmunidos do que nunca para ter domínio sobre as situações e para sermos senhores do nosso próprio futuro. O próprio conceito de utopia parece ameaçado por pretensas falsas verdades de um determinismo histórico.Como enfrentar a mutação societal? Como responder positivamente aos seus desafios? Em primeiro lugar, há que dar conta da mudança em curso, compreender os seus mecanismos e factores determinantes, saber antecipar pelo menos algumas das suas consequências mais incisivas na nossa qualidade de vida presente e na sustentabilidade de um progresso humano futuro. Conhecer torna-se, assim, num requisito incontornável de uma cidadania activa e responsável no mundo contemporâneo.»(Comissão Nacional Justiça e Paz)
Que transformações são essas que nos atingiram como uma “gigantesca avalanche”? O que é que está a mudar na nossa sociedade? Quais as alterações nos nossos hábitos e maneiras de viver, na política e na economia, na ciência e na arte, na cultura e maneira de pensar, na maneira de acreditar e viver a fé? Fica o convite a discutir estas questões no Forum Redescobrir a Cidadania.

2005/10/17

A Revolução de Deus-livro do Papa

Durante a segunda semana de Agosto, Colónia acolheu mais de 800 mil jovens de todo o mundo, para a XX Jornada Mundial da Juventude, contando com a visita muito esperada do Papa Bento XVI.Nesta sua primeira visita pastoral o Papa falou aos jovens, aos seminaristas, aos bispos da Alemanha, aos representantes das comunidades hebraica e muçulmana e aos representantes das outras Igrejas e Comunidades eclesiais Das suas doze intervenções nasceu uma apresentação do mistério de Cristo e das suas implicações fundamentais para a vida dos crentes, para a missão da Igreja e para os destinos da humanidade, que se encerram no livro A Revolução de Deus, disponível ao público a partir de 17 de Outubro, é um livro que a Paulinas Editora acredita conter as linhas mestras do pontificado de Bento XVI.
in Ecclesia

2005/10/10

Encontro JMJ dia 15 de Outubro-actualização2

Decorreu no dia 15 de Outubro (sabádo), no Seminário Maior da Guarda, o reencontro de alguns dos participantes que se deslocaram pela diocese da Guarda rumo às JMJ2005.

No Seminário da Guarda tentaram-se aplacar as saudades projectando o grupo para um objectivo comum: a recepção aos paroquianos de Neuss. O local a data estão ainda por definir (talvez o Verão seja a altura mais provável). Mas está já em mente um segundo encontro para ultimar esta recepção aos nossos amigos alemães.

Com a animação e boa disposição já conhecida (mas desta vez com um farnel mais apetitoso:))reforçaram-se laços, através de jogos e reflexões, que se espera prolongarem-se para além das efemérides.

Fica a nota que dia 19 de Novembro será a apresentação oficial do programa do DPJGuarda.

A Eucaristia, presidida por D. Manuel Felício bispo coadjutor da Guarda, encerrou o evento.

Na minha opinião o lema deste grupo, recorrente também no ambiente universitário, bem pode ser: unidade na diversidade. Da diversidade de experiências, sentimentos e opiniões a sua riqueza, da unidade em Deus a sua identidade.

Luís Monteiro

2005/10/07

“Responsabilidade solidária pelo bem comum”

Texto semanal do site da IX Jornadas de Universitários Católicos (http://www.redescobrircidadania.org/)

«Criado por Deus para a felicidade, o ser humano encontra na sua dedicação ao bem da comunidade em que se insere os meios para realizar essa felicidade pessoal e social. É missão da Igreja contribuir para a edificação de uma sociedade mais justa e fraterna, mais responsável e solidária. Ninguém pode ficar excluído dessa tarefa permanente.A crise que atinge o nosso mundo e, em particular, o nosso país e o espaço europeu em que se situa, não é apenas uma crise económica mas também, e sobretudo, uma crise espiritual e moral. Entre outros aspectos, ela traduz-se na relativização de valores e princípios, na perda de confiança num futuro melhor, na demissão em lutar por uma sociedade mais justa e pacífica, no refugiar-se em seguranças meramente individuais e privadas.(…) O ser humano entendido como pessoa em comunidade e os critérios evangélicos da construção da comunidade fundada no amor implicam a urgência em despertar os dinamismos inerentes à pessoa, tais como a confiança e a esperança num futuro com sentido de vida, a participação solidária e o empenhamento responsável pelo bem comum.Portugal pode ser diferente, com o contributo positivo de todos. Os cidadãos devem ter consciência da sua responsabilidade no crescimento da sociedade como comunidade.»
(da Carta Pastoral “Responsabilidade solidária pelo bem comum” dos bispos portugueses)


Temos confiança num futuro melhor? Que motivos há para confiar? E para desconfiar? Participamos na “luta por uma sociedade mais justa e pacífica”? Como? Quais são as nossas “seguranças privadas” a que continuamos agarrados?

2005/10/02

IX Jornadas de Universitários Católicos

«Redescobrir a cidadania, contributos para a mudança».
As jornadas serão de 17 a 19 de Março, em Leiria e dirigem-se aos estudantes e docentes do Ensino Superior de todo o país.

Para ver o site oficial clique aqui

Para ver comunicado de impresa clique aqui

2005/09/02


Foto do grupo em Neuss Posted by Picasa

Mais fotos em http://jornadas2005.blogspot.com/

O PastUBI em Taizé Posted by Picasa

2005/08/29

Fotos XX JMJ

Mais fotos estarão disponíveis mas aqui vai o primeiro link (da paróquia que generosamente nos acolheu):
http://www.st-pius-neuss.de/9401.html

Homilia de Bento XVI na Missa de encerramento das JMJ

Homilia de Bento XVI ante mais de 800.000 jovens na Missa de encerramento das Jornadas Mundiais da Juventude, celebrada no recinto Marienfield, perto de Colónia.21 Agosto 2005


[Em alemão]

Queridos jovens: Diante da sagrada Hóstia, em que Jesus se fez pão para nós, que interiormente sustenta e nutre a nossa vida (cfr. Jo 6, 35), iniciámos ontem à tarde o caminho interior da adoração. Na Eucaristia a adoração deve chegar a ser união. Com a Celebração eucarística encontramo-nos naquela «hora» de Jesus, de que fala o Evangelho de João. Mediante a Eucaristia, esta sua hora» converte-se na nossa hora, na sua presença no meio de nós. Juntamente com os discípulos Ele celebrou a ceia pascal de Israel, o memorial da acção libertadora de Deus que tinha guiado Israel da escravidão para a liberdade. Jesus observa os ritos de Israel. Pronuncia sobre o pão a oração de louvor e bênção. No entanto, acontece algo de novo. Ele dá graças a Deus não somente pelas grandes obras do passado; dá-lhe graças pela exaltação que se realizará mediante a Cruz e a Ressurreição, dirigindo-se aos discípulos também com palavras que contêm o compêndio da Lei e dos Profetas: «Isto é o meu Corpo entregue em sacrifício por vós. Este cálice é a Nova Aliança selada com o meu Sangue». E assim distribui o pão e o cálice, e, ao mesmo tempo, encarrega-os da tarefa de voltar a dizer e fazer sempre em sua memória aquilo que estava a dizer e fazer naquele momento. O que está a acontecer? Como pode Jesus distribuir o seu Corpo e o seu Sangue? Fazendo do pão o seu Corpo e do vinho o seu Sangue, Ele antecipa a sua morte, aceita-a no mais íntimo e transforma-a num acto de um amor que se entrega totalmente. Esta é a transformação substancial que se realizou no cenáculo e que estava destinada a suscitar um processo de transformações cujo último fim é a transformação do mundo até que Deus seja tudo em todos (cfr. 1 Cor 15, 28). Desde sempre os homens esperam no seu coração, de algum modo, uma mudança, uma transformação do mundo. Este é, agora, o acto central da transformação capaz de renovar verdadeiramente o mundo: a violência transforma-se em amor e, portanto, a morte em vida. Uma vez que este acto converte a morte em amor, a morte como tal está já, no seu interior, superada; nela já está presente a ressurreição. A morte foi, por assim dizer, profundamente ferida, tanto que, de agora em diante, não pode ser a última palavra. Esta é, para usar uma imagem muito conhecida para nós, a fissão nuclear levada no mais íntimo do ser; a vitória do amor sobre o ódio, a vitória do amor sobre a morte. Somente esta íntima explosão do bem que vence o mal pode suscitar depois a cadeia de transformações que pouco a pouco irão mudar o mundo. Todas as outras mudanças são superficiais e não salvam. Por isso falamos de redenção: aquilo que no mais íntimo era necessário já aconteceu, e nós podemos entrar neste dinamismo. Jesus pode distribuir o seu Corpo, porque se entrega realmente a si mesmo.

[Em inglês]

Esta primeira transformação fundamental da violência no amor, da morte na vida traz consigo as restantes transformações. Pão e vinho convertem-se no seu Corpo e Sangue. Chegados a este ponto a transformação não pode deter-se, pelo contrário, é aqui onde deve começar plenamente. O Corpo e o Sangue de Cristo são-nos dados para que por sua vez nós mesmos sejamos transformados. Nós mesmos devemos chegar a ser Corpo de Cristo, seus consanguíneos. Todos comemos o único pão, e isto significa que entre nós ficamos a ser uma só coisa. A adoração, dissemos, chega a ser, deste modo, união. Deus não está somente diante de nós, como o Totalmente outro. Está dentro de nós, e nós estamos n’Ele. A sua dinâmica penetra-nos e, a partir de nós, quer propagar-se aos outros e estender-se a todo o mundo, para que o seu amor seja realmente a medida dominante do mundo. Eu encontro uma alusão muito bela a este novo passo que a Última Ceia nos apresenta na diferente acepção que a palavra “adoração” tem em grego e em latim. A palavra grega é proskynesis. Significa o gesto de submissão, o reconhecimento de Deus como a nossa verdadeira medida, cuja norma aceitamos seguir. Significa que a liberdade não quer dizer gozar a vida, considerar-se absolutamente autónomo; significa antes orientar-se segundo a medida da verdade e do bem, para chegar a ser, desta maneira, nós mesmos, verdadeiros e bons. Este gesto é necessário, mesmo quando a nossa ânsia de liberdade resiste, num primeiro momento, a esta perspectiva. Fazê-la completamente nossa só será possível num segundo passo que nos apresenta a Última Ceia. A palavra latina adoração é ad-oratio, contacto boca a boca, beijo, abraço e, portanto, amor. A submissão torna-se união, porque aquele a quem nos submetemos é Amor. Assim, a submissão adquire sentido, porque não nos impõe coisas estranhas, mas liberta-nos no mais íntimo do nosso ser.


[Em francês]

Voltemos de novo à Última Ceia. A novidade que aí aconteceu, estava na nova profundidade da antiga oração de bênção de Israel, que agora se tornava palavra de transformação e nos concedia poder participar na hora de Cristo. Jesus não nos encarregou a tarefa de repetir a Ceia pascal, que, de resto, enquanto aniversário, não é repetível a bel prazer. Deu-nos o encargo de entrar na sua «hora». Entramos nela mediante a palavra do poder sagrado da consagração, uma transformação que se realiza mediante a oração de louvor, que nos situa em continuidade com Israel e com toda a história da salvação, e ao mesmo tempo nos concede a novidade para a qual apontava, na sua íntima natureza, aquela oração. Esta oração, chamada pela Igreja «oração eucarística», torna presente a Eucaristia. É palavra de poder, que transforma os dons da terra de modo totalmente novo na doação do próprio Deus e que nos compromete neste processo de transformação. Por isso chamamos Eucaristia a este acontecimento, que é a tradução da palavra hebraica beracha, agradecimento, louvor, bênção e também transformação a partir do Senhor: presença da sua «hora». A hora de Jesus é a hora em que o amor vence. Por outras palavras: é Deus quem venceu, porque Ele é Amor. A hora de Jesus deseja tornar-se a nossa hora e sê-lo-á, se nós, mediante a celebração da Eucaristia, nos deixarmos envolver por aquele processo de transformações que o Senhor pretende. A Eucaristia deve tornar-se o centro da nossa vida. Não é mero positivismo ou ânsia de poder, quando a Igreja nos diz que a Eucaristia é parte do Domingo. Na manhã da Páscoa, primeiro as mulheres e depois os discípulos tiveram a graça de ver o Senhor. Desde então souberam que o primeiro dia da semana, o Domingo, seria o dia d’Ele, de Cristo. O dia do início da criação seria o dia da renovação da criação. Criação e redenção caminham juntas. Por isso é tão importante o Domingo. É belo que hoje, em muitas culturas, o Domingo seja dia livre ou, juntamente com o Sábado, constitua o chamado «fim de semana». Mas esse tempo livre fica vazio se nele não estiver Deus. Queridos amigos! Às vezes, pode parecer, de início, um incómodo ter de incluir a Missa no programa de Domingo. Mas se vos empenhardes, vereis depois que é exactamente isso aquilo que dá sentido ao tempo livre. Não vos deixeis dissuadir de participar na Eucaristia dominical e ajudai também os outros a descobri-la. Naturalmente, para que dela nasça a alegria que precisamos, devemos aprender a compreendê-la cada vez mais profundamente. Façamos esse propósito, pois vale a pena! Descubramos a íntima riqueza da liturgia da Igreja e a sua verdadeira grandeza: não somos nós que fazemos uma festa para nós, é o próprio Deus vivo quem prepara uma festa para nós. Com o amor à Eucaristia redescobrireis também o sacramento da Reconciliação, no qual a bondade misericordiosa de Deus sempre permite um novo recomeço na nossa vida.

[Em italiano]

Quem descobriu Cristo deve levar outros para Ele. Uma alegria grande não se guarda para si mesmo. É necessário transmiti-la. Em muitas partes do mundo existe hoje um estranho esquecimento de Deus. Parece que, sem Ele, tudo fica na mesma. Mas ao mesmo tempo existe também um sentimento de frustração, de insatisfação de tudo e de todos. Dá vontade de exclamar: não é possível que a vida seja isto! Realmente não. E deste modo, com o esquecimento de Deus existe como que um ‘boom’ do religioso. Não desejo desacreditar todas as manifestações desse fenómeno. Também aí se pode dar a alegria sincera da descoberta. Mas se esse fenómeno for levado longe demais, a religião quase se converte num bem de consumo. As pessoas escolhem o que agrada, e alguns sabem como fazer lucro com isso. Mas uma religião construída por um “faça você mesmo” acaba, no fim, por não nos ajudar. É cómoda, mas nos momentos de crise abandona-nos à nossa sorte. Ajudai os homens a descobrir a verdadeira estrela que aponta o caminho: Jesus Cristo! Procuremos nós conhecê-lo sempre melhor para poder também, de modo convincente, guiar os outros para Ele. Por isso é tão importante o amor à Sagrada Escritura e, em consequência, o conhecimento da fé da Igreja que nos mostra o sentido da Escritura. É o Espírito Santo quem guia a Igreja na sua fé crescente e a fez e faz penetrar cada vez mais na profundidade da verdade (cfr. Jo 16, 13). O Papa João Paulo II deixou-nos uma obra maravilhosa, em que a fé de sempre é explicada de modo sintético: o «Catecismo da Igreja Católica». Eu mesmo pude recentemente aprovar o «Compêndio» desse Catecismo, que foi elaborado a pedido do falecido Papa. São dois livros fundamentais que gostaria de recomendar a todos vós.


[Em espanhol]

Obviamente, os livros não bastam por si mesmos. Construí comunidades baseadas na fé! Nas últimas décadas nasceram movimentos e comunidades em que a força do Evangelho se faz sentir com vigor. Procurai a comunhão na fé como companheiros de caminho que juntos seguem o itinerário da grande peregrinação que os Magos do Oriente nos assinalaram. A espontaneidade das novas comunidades é importante, mas também é importante conservar a comunhão com o Papa e com os Bispos. São eles que garantem que não se estão a seguir trilhos particulares, que garantem que se vive naquela grande família de Deus que o Senhor fundou com os doze Apóstolos.


[Em alemão]

Uma vez mais devo voltar à Eucaristia. «Uma vez que há um único pão, nós, embora muitos, somos um só corpo, porque todos participamos desse único pão» diz S. Paulo (1 Cor 10, 17). Desta maneira pretendeu dizer: uma vez que recebemos o mesmo Senhor e Ele nos acolhe e nos atrai a si, sejamos também uma só coisa entre nós. Isto deve manifestar-se na vida. Deve mostrar-se na capacidade de perdoar. Deve manifestar-se na sensibilidade para as necessidades dos outros. Deve manifestar-se na disponibilidade para partilhar. Deve manifestar-se no compromisso para com o próximo, tanto aquele que está ao nosso lado, como está fisicamente longe, que, no entanto, sempre consideramos perto. Existem hoje formas de voluntariado, modelos de serviço mútuo, que a nossa sociedade necessita com urgência. Não devemos, por exemplo, abandonar os anciãos na sua solidão, não devemos passar ao largo daqueles que sofrem. Se pensamos e vivemos em virtude da comunhão com Cristo, então os nossos olhos abrem-se. Então nos conformaremos em continuar a viver preocupados somente por nós mesmos, mas veremos onde e como somos necessários. Vivendo e agindo assim perceberemos muito em breve que é muito mais belo ser úteis e estar à disposição dos outros do que preocupar-se apenas das comodidades que nos oferecem. Eu sei que vós, como jovens, aspirais a coisas grandes, que quereis comprometer-vos por um mundo melhor. Mostrai-o aos homens, mostrai-o ao mundo, que espera exactamente esse testemunho dos discípulos de Jesus Cristo, e que, sobretudo mediante o vosso amor, poderá descobrir a estrela que, como crentes, seguimos. Caminhemos com Cristo e vivamos a nossa vida como verdadeiros adoradores de Deus! Ámen.

[Tradução para português a partir da versão oficial espanhola]

2005/07/26

Localização nas XX JMJ-últimas notícias


Mapa parcial da Europa central em que se destaca a verde
parte da Alemanha
e suas cidades, nomeadamente,
Neuss e Colónia (Koln) Posted by Picasa

Segundo informação disponibilizada por e-mail pelo
Pe. Jorge (pe.jorge.castela@portugalmail.pt) tudo aponta para que fiquemos alojados
em espaço amplo em Neuss, na paróquia de St Pius Neuss.

Para mais informação sobre Neuss visite o site:
http://www.neuss.de/neuss/english

Site em português sobre as XX JMJ:
http://69.94.12.249/ecclesia.pt/movimentos/jd/JMJ_WEB/conteudo/colonia.htm



2005/07/23

Mosaico João Paulo II

No site http://www.thank-you-jpii.net/ pode ler-se:

We want to say thank you to the inventor of the World Youth Day: By means of the biggest mosaic portrait the world has ever seen. To accomplish this, we need your photograph. From thousands of portrait photographs, your portraits, we will build an image of late Pope JP II. Join us in this challenging endeavour and unique project.

2005/06/26

Pormenores do programa diocesano da XX JMJ

12 de Agosto de 2005
Saída da Guarda, pelas 20.00 horas, em direcção a Taizé.

13 de Agosto de 2005
Chegada a Taizé após o almoço. Inserção nas actividades de Taizé; refeições e dormida em Taizé.

14 de Agosto de 2005
Saída para Colónia no fim do jantar, pelas 22.00 horas

15 de Agosto de 2005
Chegada a Colónia ao fim da manhã e celebração da Assunção de Nossa Senhora com o acolhimento, nas paróquias ao fim do dia.

16 a 21 Agosto de 2005
- Jornadas Mundiais da Juventude:3 catequeses com os bispos; visitas aos lugares culturais e históricos da cidade; celebrações, concertos, convívio e intercâmbio com jovens de todo o mundo; possibilidade de celebrar a Reconciliação e Via Sacra pela cidade; Acolhimento, Vigília e Eucaristia de encerramento com o Papa Bento XVI.

21 de Agosto de 2005
A meio da tarde, embarque com destino a Liége. Dormida em Hotel com direito a pequeno almoço.

22 de Agosto de 2005
Saída de Liége pela manhã (cerca das 08.00 horas) em direcção a Paris. Passeio durante 10 horas em Paris. Partida de noite de Paris (cerca das 22.30 horas) em direcção à Guarda.

23 de Agosto de 2005
Chegada prevista à cidade da Guarda pelas 18.00 horas.


Outros pormenores:

- Viagem de ida e volta em autocarro full-service de 69 lugares da Joalto.

- Inscrição e participação na Jornada Mundial em Colónia, com direito a alimentação e estadia em Colónia (em alojamento simples: saco cama), seguro de viagem e risco civil, saco de peregrino com material explicativo, passe de transporte para Colónia, tshirt e pólo representativo de Portugal, bandeira, bolsa de documentos, chapéu, cota de solidariedade de 10€ para jovens de países desfavorecidos.

- Refeições que cada um deverá tratar: pequeno-almoço e almoço do dia 13; jantar do dia 21; almoço e jantar do dia 22; pequeno-almoço e almoço do dia 23.

- O DPJG conseguiu arranjar dormida para descanso no dia 21 num hotel, em Liége. O preço da inscrição inclui este alojamento, bem como o de Taizé.

- O DPJG não se responsabiliza por situações provocadas por motivos de falta de responsabilidade e desrespeito pelo espírito da Peregrinação.

- Irá connosco uma médica para alguma eventualidade.

- O Sr bispo D. Manuel da Rocha Felício, coadjutor, apesar de não viajar connosco, irá participar nas XX JMJ

- No encontro dos dias 8, 9 e 10 de Julho deverão apresentar ou entregar os documentos que ainda não foram entregues.

- Soubemos que estão já inscritos cerca de 25 grupos de Portugal, entre Dioceses, movimentos e outros.

- A Organização alemã espera cerca de 10 000 participantes de Língua portuguesa. Portugueses são já cerca de 3.000 jovens.

in http://dpjg.blogspot.com/

2005/06/07

Internet, novo caminho para Deus

O presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais (CPCS), D. John Patrick Foley, defendeu que Deus “pode ser encontrado na Internet”, assegurando que a mesma é, nos nossos dias, “um novo caminho para Deus”.O Arcebispo norte-americano falava hoje em Roma, no início de um encontro dos responsáveis pelos sites das Conferências Episcopais da Europa, sobre o tema “Internet e Igreja Católica na Europa”, que decorre entre hoje e amanhã. Esta iniciativa do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE) é a primeira após o encontro de 2004, em Atenas, no qual se decidiu partir em busca de uma rede de informação comum que permita uma “cooperação prática” entre os diversos episcopados.Aos presentes, o presidente do CPCS exigiu que a Internet seja utilizada “para o bem comum, o desenvolvimento da paz e da justiça, em respeito pela dignidade pessoal e com espírito de solidariedade”. Falando dos riscos e potencialidades da rede, D. Foley destacou “globalização virtual”, referindo que “entre os milhões de pessoas que navegam na Internet todos os dias, muitas podem encontrar palavras de esperança, confrontando-se com outras experiências culturais e espirituais”.O objectivo, segundo o prelado, é o de “derrubar barreiras ideológicas, descobrindo novos horizontes”. Neste sentido, a Internet pode ser um apelo para que a Igreja se interrogue sobre a oportunidade dos novos meios de comunicação social para “informar, educar, rezar e evangelizar, levando a todos a Palavra de Deus, mesmo a quem vive na solidão e que, talvez, já não abre as portas da sua casa”, segundo o presidente do CPCS.O membro da Cúria Romana quer, portanto, que as várias Igrejas na Europa “assumam a sua responsabilidade perante os novos meios de comunicação, com critérios precisos de discernimento e com intenções pedagógicas”.“É impossível limitar-se a olhar, num mundo que muda tão rapidamente, e é preciso lembrar que a voz de Deus pode elevar-se acima de muitas outras vozes, porque fala desde sempre ao homem e tenta chegar a ele com todos os meios possíveis”, conclui o Arcebispo Foley.As conferências do encontro de Roma irão tratar da Internet como um recurso essencial, com partilha das experiências e projectos actuais, para além das “sinergias e horizontes de projectos”. Ainda este ano, de 15 a 18 de Setembro, terá lugar na cidade polaca de Varsóvia o Congresso da Comissão de Media dos Bispos Europeus.O encontro de 2004, em Atenas, assumiu o propósito de intensificar a troca de informação do que se vai fazendo em cada Igreja e avançou a ideia de se criar um Web Group, onde as notícias cheguem a todos.

2005/05/31

Divulgação da Viagem a Lourdes- Pirinéus organizada pela Past. Univ Porto Saúde

RUMO AO HOMEM TOTAL III
30/Jul. – 10/Ag. 2005, Lourdes – Pirinéus

Mais uma vez, este verão vamos fazer-nos ao caminho. A nossa meta: os Pirinéus e, pertinho das montanhas, o Santuário de Lourdes. São doze dias que vale a pena viver! Se és estudante ou recém-licenciado num Curso de Saúde, convidamos-te a vir connosco. Partiremos rumo ao Homem Total... ¾ que é Jesus Cristo, ¾ à descoberta da totalidade da pessoa que está doente ¾ e à procura da totalidade de ti mesmo ...


1ª Reunião de Preparação: 18. Junho, 21h na Capelania do Hospital de S. João.
Contactos: www.pups.com.sapo.pt
Email: pupsaude@sapo.pt
91 74 9 4061 - Patrícia Bernardino
91 845 7269 – João Pedro Marques
91 991 2294 – Pe. J. Nuno

PROGRAMA

Lourdes

Cinco dias, em Lourdes, ao serviço dos doentes que desse lugar se fazem peregrinos. Para aprendermos a reconhecê-los na busca espiritual que a doença traz consigo, quando vem. Para nos reconhecermos radicalmente como eles, peregrinos de um destino de Eternidade. Para os descobrirmos como sujeitos de uma identidade espiritual e a nós como seus interlocutores também nessa dimensão.Em Lourdes, o tempo é denso e o espaço fala-nos ao coração. A água jorra incessantemente, símbolo de vida abundante. Tudo desafia a encontrar-se consigo e a descobrir em si mesmo regiões interiores inexploradas, plenas de silêncio e de Voz. Aprender a estar consigo ou, dito de outro modo, aprofundar a consciência da totalidade de si mesmo. Há tanto de essencial na vida que se deixa pelo caminho na pressa de viver…… e, depois, em Lourdes, Maria apresenta-nos Jesus. Ele é que é o Homem Total, revelador de Deus aos homens e dos homens a si mesmos. É para o encontro com Ele que vamos. Para o encontro de cada um com Aquele que o ama e tem para lhe oferecer o segredo da felicidade.

Pirinéus

Depois, de Lourdes subimos aos Pirinéus: são cinco dias de fascínio e beleza, cinco dias de alegria e contemplação, cinco dias de convívio e caminho: acampamento, percursos na montanha, banho em lagos e torrentes, o nascer do sol em picos altíssimos… Os Pirinéus são dos lugares mais belos do Globo. E é aí, no coração rochoso, verde e líquido da beleza, que continuamos a nossa busca do sentido mais profundo de servir o outro que está doente.

Saudações em Cristo,PUP-Saúde

2005/05/29

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Alterações no programa diocesano das XX JMJ

No Blog DPJ-Guarda (http://dpjg.blogspot.com/),
post de 28 de Maio, pode ler-se:

Tendo em conta as vantagens para os jovens da diocese
que vão participar nas Jornadas Mundiais da Juventude,
o DPJG está neste momento a encetar esforços no sentido de
melhorar a qualidade da nossa participação.
Assim, os 69 jovens que vão de autocarro, farão a viagem
no mesmo autocarro; sairão no dia 12 ao final da tarde em direcção
a Taizé e não a Lurdes, como estava previsto, onde permanecerão
até ao final do dia 14, momento em que partirão em direcção a Colónia.
Para o regressso o DPJG está a tentar encontrar um local para se descansar;
continua previsto permanecer-se em Paris cerca de 10 horas.
Assim sendo a data de chegada previsível será dia 23 pela manhã.

Se quiseres saber mais pormenores contacta o DPJG.
Assim que for possível, anunciaremos as informações finais e concretizaremos estes preparativos.

Hino das XX JMJ em português


Venimus adorare eum

Por quê os reis deixaram os seus palácios?
Por quê os reis seguiram uma estrela a caminho?
Por quê se ajoelharam diante de uma criança?
E ao perguntarem, responderam:

Venimus adorare eum.
Venimus adorare eum: Emanuel. (bis)

Por quê pastores largaram os seus rebanhos?
Por quê pastores ouviram o canto dos anjos?
Por quê se ajoelharam diante de uma criança?
Quando lhes perguntaram, todos disseram:

Oh, oh, oh, Emanuel, Deus connosco.Oh, oh, oh, Emanuel. (bis)

E nós aqui estamos, para adorá-l’O.
Somos filhos de Deus e por Ele escolhidos.
Por isso aqui estamos, para encontrá-lo
no pão, no vinho e em ti, em mim.
Perguntem, que respondemos:

Venimus adorare eum: Emanuel, Deus connosco.
Venimus adorare eum: Emanuel. (bis)

Bispos do Centro querem combater a desertificação- declarações de D. Manuel Felício, Bispo da Guarda

No acutilante blog http://pela-positiva.blogspot.com/ pode
ler-se no post de 25 de Maio:

Combater a desertificação através de uma pastoral interdiocesana é
uma aposta dos bispos do Centro do País, nomeadamente de
Aveiro, Coimbra, Guarda, Viseu, Portalegre e Castelo Branco e Leiria-Fátima.
Os problemas sociais das dioceses do centro estiveram em destaque na
reunião dos bispos daquelas dioceses, realizada na cidade da Guarda.
A situação que mais preocupa estes pastores é a desertificação,
"um processo em marcha que despovoa muitas das nossas terras",
disse à ECCLESIA D. Manuel Felício, Bispo da Guarda.
Para fazer face a esta realidade - aponta o prelado -
"temos alguns contributos e alguns estudos que estão a ser feitos".
Mas lamenta: "damos conta de que não vamos travar este processo."
Se actualmente as grandes cidades (Porto e Lisboa) têm cerca de 40 por cento
da população, nos próximos dez anos "terão cerca de 60 por cento", garantiu o prelado.
"A formação e a informação são essenciais nesta luta", referiu.
"Temos que dar o nosso contributo para que as pessoas dêem conta
de que, mesmo estando nos grandes centros, só têm vantagens em
não destruir os contactos com as suas origens", afirma D. Manuel Felício.
Como as pessoas foram "feitas para viver", o Bispo de Guarda refere que
"a qualidade de vida dos grandes centros não atinge, nem de longe nem
de perto, os níveis" destas zonas. A criação de condições,
"sobretudo de carácter patrimonial", são fundamentais para a fixação destas populações.
Neste processo de desertificação, " existem pontos de referência que não sofrem
esta sangria". E exemplifica: "temos centros populacionais nas nossas dioceses que aumentam mas, às vezes, em prejuízo das aldeias que estão próximas."
Nos programas pastorais, sobretudo na hora de redistribuir o clero,
"temos de privilegiar estes lugares que continuam a ser procurados pelas pessoas".
Na recta final dos anos pastorais, os bispos do centro do País têm consciência de que não podem "abandonar ninguém, nem que seja uma pessoa que esteja no cabo do mundo",
mas, por outro lado, também "não podemos ignorar os movimentos populacionais", frisa D. Manuel Felício.
As directivas vão para uma pastoral "muito menos por conta própria
e muito mais em Igreja". E adianta: "no nosso caso uma pastoral interdiocesana."
As dioceses do centro têm "toda a vantagem em apoiar-se mutuamente", disse.

2005/05/25

Preparação JMJ-8,9 e 10 Gouveia

"Os jovens da diocese participantes nas Jornadas Mundiais da
Juventude que vão ocorrer este ano em Colónia vão ter um
encontro de preparação nos dias 8, 9 e 10 de Julho em Gouveia,
nas imediações do Seminário de S. João Baptista.

O encontro decorrerá em forma de acampamento.

Mais informações serão dadas posteriormente.",
in Blog DPJ-Guarda (http://dpjg.blogspot.com/),post de 24 de Maio

2005/05/15

Bênção das pastas 2005.Uma co-organização PastUBI



Bênção 2005 Posted by Hello

No site http://www.urbi.ubi.pt/ pode ler-se:

Centenas de alunos da UBI assinalaram o fim da sua licenciatura.
Uma cerimónia que juntou familiares dos estudantes vindos de vários pontos
do País. Com o começo das celebrações marcado para as 11 horas, o cortejo
das entidades oficiais e religiosas contou, este ano, com um cara nova. Pela primeira vez, a cerimónia foi conduzida pelo bispo coadjutor da Diocese da Guarda, D. Manuel da Rocha Felício. Durante a sua intervenção na homilia, este representante da Igreja Católica lembrou o significado de um momento daquela natureza.
A capacidade de “formar pessoas com o objectivo de melhorar o mundo” representa para D. Manuel Felício,
“uma das mais importantes expressões do ser humano”.
As palavras do responsável da Igreja Católica na região serviram
também para saudar todo o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido em torno da única
Universidade do Interior Centro.Uma das maiores preocupações dos estudantes que sábado passado tiveram a sua bênção das pastas prendia-se com as condições climatéricas. Mas, durante toda a cerimónia, a chuva acabou por não aparecer.
Mais de 500 estudantes festejaram assim um dos momentos altos da sua vida académica.

Link para artigo: http://www.urbi.ubi.pt/050517/edicao/276ubi_bencao_pastas.htm
Link para fotos: http://www.urbi.ubi.pt/050517/edicao/276ubi_bencao_fotos.htm

2005/05/10

XX JMJ-20 inscrições a mais

No Blog DPJ-Guarda (http://dpjg.blogspot.com/),
post de 29 de Abril, pode ler-se:

A diocese da Guarda tem já um autocarro de 50 lugares totalmente
preenchido para participar nas XX Jornadas Mundiais da Juventude
que vão ocorrer em Colónia. Tem ainda mais 20 inscrições sob condição,
pois só preenchendo-se um segundo autocarro, alguns jovens poderão participar.
A diocese está a organizar-se em conjunto com Viana do Castelo e prevê-se
que um terceiro autocarro se possa encher entre as duas dioceses.
Mas trata-se ainda de uma incógnita. Por isso as inscrições ficam em aberto.
Pede-se sobretudo aos jovens participantes que contactem amigos de forma a possibilitar a participação de todos. Inscreve-te.

Desenvolvimentos sobre a viagem serão prontamente colocados
neste blog (esperemos que as próximas notícias sejam excelentes para todos!)

2005/05/04

Este fim-de-semana contribua com alimentos para o Banco Alimentar Contra a Fome

Texto retirado do site do Banco Alimentar
(http://www.bancoalimentar.pt):

Os Bancos Alimentares Contra a Fome voltam no próximo
fim-de-semana (7 e 8 de Maio) a recolher alimentos em
527 estabelecimentos comerciais localizados nas zonas de
Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, Aveiro, Abrantes, S. Miguel,
Setúbal, Cova da Beira e Leiria-Fátima.

A campanha do próximo fim-de-semana constitui uma nova
oportunidade de expressão da solidariedade generosa com que
os portugueses acolhem desde há 13 anos estas operações de recolha
de alimentos.

As carências alimentares com que se debatem muitos portugueses
é um fenómeno típico das grandes aglomerações urbanas e tem
tendência a agravar-se em períodos de abrandamento da
actividade económica, como são os que se vivem actualmente.
Estas carências podem ser eficazmente minoradas com o contributo
individual - por pequeno que seja - de cada um de nós. Só é preciso
combater a indiferença, pois todos juntos podemos representar muito.

Mais de 10 mil voluntários em campo

A campanha do próximo fim-de-semana mobilizará
aproximadamente 10.500 voluntários, que recolherão as
contribuições efectuadas nos estabelecimentos comerciais.

Os bens alimentares recolhidos na campanha do próximo
fim-de-semana serão posteriormente encaminhados para os
armazéns dos dez Bancos Alimentares Contra a Fome, onde
se processará o respectivo armazenamento. O produto da campanha,
ainda com recurso ao voluntariado, será distribuído localmente a partir
da próxima semana a pessoas com carências alimentares comprovadas
através de Instituições de Solidariedade Social previamente seleccionadas.

Para aderir a esta campanha basta aceitar um saco de plástico entregue
pelos voluntários dos Bancos Alimentares Contra a Fome devidamente
identificados (localizados à entrada de cada um dos estabelecimentos
comerciais) e colocar no seu interior bens alimentares de preferência
não perecíveis, tais como leite, conservas, azeite, açúcar, farinha,
bolachas, massas, óleo, etc..

Sociedade civil em vez do Estado

A combinação da solidariedade generosa dos portugueses e da eficácia
comprovada da acção dos Bancos Alimentares Contra a Fome na tentativa
de minorar esta penosa realidade constitui a prova evidente de que a
sociedade civil se pode - e deve - substituir com vantagem ao Estado
na resolução de alguns dos problemas com que se confrontam as sociedades
modernas.
O Banco Alimentar é um bom exemplo de que o todo é maior que a soma
das partes: o trabalho coordenado de todas as partes envolvidas - empresas
da indústria agro-alimentar que doam produtos, doadores financeiros,
voluntários que oferecem o seu trabalho e instituições de solidariedade
social que recebem e entregam os produtos aos carenciados - tem
resultados muito superiores aos que seriam obtidos com a acção isolada
de cada um destes agentes, pois gera um efeito multiplicador ao conjugar
um elevado número de boas-vontades.

Mais de 200 mil pessoas receberam ajuda em 2004

De acordo com os dados da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares
contra a Fome, ao longo de 2004 foram ajudadas 1107 instituições, que
concederam apoio alimentar a mais de 200 mil pessoas comprovadamente carenciadas.

No ano passado, os dez Bancos Alimentares Contra a Fome distribuíram
um total de 13.758 toneladas de alimentos (equivalentes a um valor global
estimado superior a 21 milhões de euros), ou seja, um movimento diário
médio de 55 toneladas (84.747 euros por dia).

Estes valores resultam da solidariedade e generosidade dos particulares,
patenteadas nas duas campanhas anuais de recolha de alimentos, e de
uma acção continuada de aproveitamento dos excedentes produzidos
pela cadeia de produção e comercialização de produtos agro-alimentares,
que de outro modo teriam sido objecto de destruição.

De acordo com um estudo da União Europeia, uma significativa percentagem
da população portuguesa vive ainda abaixo do limiar da pobreza.
Nos grandes centros urbanos essa realidade traduz-se, entre outros aspectos,
por uma situação de carência alimentar que está ao alcance da sociedade
portuguesa contribuir para colmatar, conforme tem comprovado
a acção dos Bancos Alimentares Contra a Fome.

2005/04/27

Reunião de 4 de Maio às 21:30

O ciclo de temas mensais, que se
inicia dia 4 de Maio não será realizado
como habitualmente às 19h,
mas sim às 21:30, no Centro Cultural
da Covilhã (e não na BC).

2005/04/21

Mensagem do Santo Padre na concelebração eucarística com os Cardeais

Bento XVI pronunciou um extenso discurso no final da Eucaristia que concelebrou juntamente com o colégio cardinalício. Nas suas palavras referiu-se especialmente ao valor da Eucaristia e ao ecumenismo, e convocou os jovens para o Encontro de Colónia.
Tradução e subtítulos da Agência Ecclesia. Texto original em latim]
Caros irmãos Cardeais, Caríssimos Irmãos e Irmãs em Cristo,
Todos vós, homens e mulheres de boa vontade!
1. Graça e paz em abundância para todos vós! (cf. 1Pe 1,2)
No meu espírito convivem nestas horas dois sentimentos contraditórios.
De um lado, um sentido de inadequação e de humana perturbação pela
responsabilidade que ontem me foi confiada, enquanto Sucessor do apóstolo
Pedro nesta Sede de Roma, cara a cara com a Igreja universal.
Por outro lado, sinto em mim uma viva gratidão a Deus que - como nos
faz cantar a liturgia - não abandona o seu rebanho, mas condu-lo através
dos tempos, sob a orientação daqueles que Ele mesmo elegeu como vigários do
seu Filho
e constitui pastores. Caríssimos, este íntimo reconhecimento por um dom
da divina misericórdia prevalece, acima de tudo, no meu coração.
E considero este facto como uma graça especial oferecida pelo meu
venerado predecessor, João Paulo II.
Parece-me sentir a sua mão forte a apertar a minha; parece-me ver os
seus olhos sorridentes e ouvir as suas palavras, dirigidas a mim em particular,
neste momento:
"Não tenhas medo!" A morte do Santo Padre João Paulo II, e os dias
que se seguiram, foram para a Igreja e para o mundo inteiro um tempo
extraordinário de graça. A grande dor pelo seu falecimento e o sentimento
de perda que deixou em todos foram atenuados pela acção de Cristo
ressuscitado, que se manifestou durante tantos dias na onda de fé, amor e
solidariedade espiritual, culminada nas suas exéquias solenes. Podemos dizer que o
funeral de João Paulo II foi uma experiência verdadeiramente extraordinária,
na qual se percebeu, de algum modo, o poder de Deus que, através da sua
Igreja, quer fazer de todos os povos uma grande família pela força unificante
da Verdade e do Amor (cf. Lumen gentium, 1). Na hora da morte, conformado
ao seu Mestre e Senhor, João Paulo II coroou o seu longo e fecundo Pontificado,
confirmando na fé o povo cristão, congregando-o em volta de si e fazendo
sentir mais unida toda a família humana. Como não sentir-nos sustentados por este testemunho? Como não perceber o encorajamento que vem deste
acontecimento da graça?
Colegialidade e missão do Papa
2. Surpreendendo todas as minhas previsões, a divina Providência,
através do voto dos meus venerados Padres Cardeais, chamou-me a
suceder a este grande Papa.
Penso, nesta hora, naquilo que aconteceu na região de Cesareia de
Filipo, há dois mil anos. Parece-me ouvir as palavras de Pedro:
"Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo", e a solene afirmação do Senhor:
"Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja... Dar-te-ei
as chaves do Reino dos céus" (Mt 16, 15-19). Tu és o Cristo! Tu és Pedro!
É como se revivesse a própria cena evangélica; eu, Sucessor de Pedro,
repito com estremecimento as palavras estremecidas do pescador da
Galileia e ouço de novo, com íntima emoção, a promessa reconfortante
do divino Mestre.
Se é enorme o peso da responsabilidade que se coloca sobre os meus
ombros, é certamente desmesurada força divina com a qual posso contar:
"Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja" (Mt 16, 18).
Escolhendo-me como Bispo de Roma, o Senhor quis fazer de mim seu
vigário, "pedra" sobre a qual todos se podem apoiar com segurança.
Peço-lhe que supra a pobreza das minhas forças, para que eu seja
Pastor fiel e corajoso do seu rebanho, sempre dócil às inspirações
do seu Espírito. Preparo-me para empreender este peculiar ministério,
o ministério "petrino" ao serviço da Igreja universal, com humilde
abandono nas mãos da Providência de Deus. Em primeiro lugar,
é a Cristo que renovo a minha total e confiante adesão:
"In Te, Domine, speravi; non confundar in aeternum!".
A vós, Senhores Cardeais, com espírito agradecido pela confiança
demonstrada, peço que me sustentem com a oração e com a constante,
activa e sábia colaboração. Peço também a todos os Irmãos no Episcopado
que estejam a meu lado com a oração e com o conselho, para que possa
ser verdadeiramente o Servus servorum Dei. Como Pedro e os outros
Apóstolos constituíram por desejo do Senhor um único Colégio apostólico,
do mesmo modo o Sucessor de Pedro e os Bispos, sucessores dos
Apóstolos
devem estar estreitamente unidos entre si - algo que o Concílio
frisou com força
(cf. Lumen gentium, 22). Esta comunhão colegial, apesar da diversidade
de papéis e funções do Romano Pontífice e dos Bispos, está ao
serviço da Igreja e da unidade na fé, da qual depende em grande
medida a eficácia da acção evangelizadora no mundo contemporâneo.
Neste caminho, portanto, sobre o qual avançaram os meus venerados
Predecessores, também eu me proponho prosseguir, unicamente
preocupado em proclamar ao mundo inteiro a presença viva de Cristo.
Herança de João Paulo II
3. Tenho diante de mim, de forma particular, o testemunho
do Papa João Paulo II. Ele deixa uma Igreja mais corajosa, mais livre,
mais jovem. Uma Igreja que, segundo o seu ensinamento e exemplo,
olha com serenidade para o passado e não tem medo do futuro. Com o
grande Jubileu ela entrou no novo milénio trazendo nas mãos o Evangelho,
aplicado no mundo actual através da releitura autorizada do II Concílio do Vaticano.
Justamente o Papa João Paulo II indiciou o Concílio como "bússola" pela
qual orientar-se no vasto oceano do terceiro milénio (cf. Novo millennio ineunte, 57-58).
Também no seu testamento espiritual, ele apontava:
"Estou convencido de que ainda por muito tempo será dado
às novas gerações descobrir as riquezas que este Concílio do século XX nos deixou" (17.III.2000). Também eu, ao colocar-me ao serviço que é
próprio do Sucessor de Pedro, quero afirmar com força a vontade
decidida de prosseguir no compromisso da actuação do Concílio do Vaticano,
sobre o trilho dos meus Predecessores e em fiel continuidade com a
bimilenária tradição da Igreja. Terá lugar neste ano o 40º aniversário
da conclusão das sessões Conciliares (8 de Dezembro de 1965). Com o
passar dos anos, os Documentos conciliares não perderam a sua actualidade;
os seus ensinamentos revelam-se particularmente pertinentes em
relação às novas instâncias da Igreja e da presente sociedade globalizada.
Eucaristia e Sacerdócio
4. De maneira muito significativa, o meu Pontificado inicia-se
quando a Igreja está a viver o Ano especial dedicado à Eucaristia.
Como deixar de acolher esta coincidência providencial, como um
elemento que deve caracterizar o ministério ao qual fui chamado?
A Eucaristia, coração da vida cristã e fonte da missão evangelizadora
da Igreja, não pode deixar de constituir o centro permanente e a fonte
do serviço petrino que me foi confiado. A Eucaristia torna constantemente
presente o Cristo ressuscitado, que continua a dar-se a nós, chamando-nos
a participar na mesa do seu Corpo e do seu Sangue. Da plena comunhão
com Ele nascem todos os outros elementos da vida da Igreja, em primeiro
lugar a comunhão entre todos os fiéis, o compromisso de anunciar e de
testemunhar o Evangelho, o ardor da caridade para com todos,
especialmente os mais pobres e pequenos. Neste ano, portanto,
deverá ser celebrada com particular relevo a Solenidade do Corpus Domini.
A Eucaristia estará, portanto, no centro da Jornada Mundial da Juventude,
de Agosto, em Colónia e em Outubro da Assembleia Ordinária do
Sínodo dos Bispos, que decorrerá sobre o tema "A Eucaristia, fonte
e cume da vida e da missão da Igreja". Peço a todos que intensifiquem
nos próximos meses o amor e a devoção a Jesus Eucaristia e que
exprimam de modo corajoso e claro a fé na presença real do Senhor,
sobretudo mediante a solenidade e a correcção das celebrações.
Peço-o de modo especial aos Sacerdotes, nos quais penso neste
momento com grande afecto. O Sacerdócio ministerial nasceu no Cenáculo,
juntamente com a Eucaristia, como tantas vezes sublinhou o meu
venerado Predecessor João Paulo II. "A existência sacerdotal
deve ter a título especial uma «forma eucarística»", escreveu
na sua última Carta para a Quinta-feira Santa (nº 1).
Para este fim contribui, acima de tudo, a devota celebração quotidiana
da santa Missa, centro da vida e da missão de cada Sacerdote.
Ecumenismo e Unidade dos Cristãos
5. Alimentados e sustentados pela Eucaristia, os católicos não podem
deixar de sentir-se estimulados a tender para aquela plena unidade que Cristo
desejou ardentemente no Cénaculo. Deste supremo anelo do
Mestre divino, o Sucessor de Pedro sabe que deve assumir esta tarefa
de um modo muito particular.
A ele foi, de facto, confiada a missão de confirmar os irmãos (cf. Lc 22,32).
Plenamente consciente, portanto, no início do seu ministério na Igreja de
Roma que Pedro regou com o seu sangue, o actual seu Sucessor assume
como compromisso primário o de trabalhar sem poupar energias na
reconstituição da plena e visível unidade de todos os seguidores de Cristo.
Esta é a sua ambição, este é o seu dever arrebatador.
Ele está consciente de que para isto não bastam as manifestações de
bons sentimentos. São precisos gestos concretos que entrem nas almas
e movam as consciências, solicitando a cada um a conversão
interior que é o pressuposto de qualquer progresso no caminho
do ecumenismo. O diálogo teológico é necessário, o aprofundamento
das motivações históricas de escolhas acontecidas no passado é,
contudo, indispensável. Aquilo que nos urge de maior maneira,
no entanto, é aquela "purificação da memória", tantas vezes evocadas
por João Paulo II, a única que poderá dispor os espíritos a acolher a
plena verdade de Cristo. É diante dele, supremo Juiz de cada ser vivo,
que cada um de nós deve colocar-se, na consciência de ter um dia de
dar-lhe contas de tudo aquilo que fizeram ou não em vista do grande
bem da plena e visível unidade de todos os seus discípulos. O actual
Sucessor de Pedro deixa-se interpelar na primeira pessoas por esta
questão e está disposto a fazer tudo o que estiver em seu poder para
promover a causa fundamental do ecumenismo. Sobre os passos dos
seus Predecessores, ele está plenamente determinado a cultivar
qualquer iniciativa que possa aparecer para promover os contactos
e o encontro com representantes das diversas Igrejas e Comunidades
eclesiais. A eles, também, envia nesta ocasião a mais cordial saudação em
Cristo, único Senhor de todos.
A Igreja e as outras religiões à procura da paz
6. Volto com a memória, neste momento, à inesquecível experiência
vivida por todos nós por ocasião da morte e das exéquias de João
Paulo II. Em volta dos seus restos mortais, depositados na terra nua,
recolheram-se Chefes das Nações, pessoas de todos os estratos sociais
e especialmente os jovens, num inesquecível abraço de afecto e admiração.
O mundo inteiro olhou para ele com confiança. Pareceu a muitos que
aquela intensa participação, amplificada até aos confins do planeta
pelos meios de comunicação social, fosse como um coral pedido de
ajuda dirigido ao Papa por parte da humanidade hodierna, perturbada
por incertezas e temores, que se interroga sobre o seu futuro, A Igreja
de hoje deve reavivar em si mesma a consciência da missão de propor
ao mundo, novamente, a voz daquele que disse: "Eu sou a luz do mundo,
quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida (Jo 8,12).
Ao assumir o seu ministério, o novo Papa sabe que a sua missão é o de
fazer resplandecer diante dos homens e mulheres de hoje a luz de Cristo:
não a sua própria luz, mas a de Cristo. Com esta consciência, dirijo-me a
todos, mesmo aos que seguem outras religiões ou que simplesmente
procuram uma resposta às perguntas fundamentais da existência e
ainda não a encontraram. A todos me dirijo com simplicidade e afecto,
para assegurar que a Igreja quer continuar a tecer com eles um diálogo
aberto e sincero, à procura do verdadeiro bem do homem e da sociedade.
Invoco de Deus a unidade e paz para a família humana e declaro a
disponibilidade de todos os católicos em cooperar para um autêntico
desenvolvimento social, que respeite a dignidade de cada ser humano.
Não pouparemos esforços e dedicação para prosseguir o promissor diálogo
começado pelos meus venerados Predecessores com as diversas civilizações,
para que da compreensão recíproca nasçam as condições de um futuro
melhor para todos. Penso em particular nos jovens. A eles, interlocutores
privilegiados do Papa João Paulo II, vai o meu abraço afectuoso à espera,
de Deus quiser, de encontrá-los em Colónia por ocasião da próxima
Jornada Mundial da Juventude. Convosco, caros jovens, futuro e esperança
da Igreja e da humanidade, continuarei a dialogar, escutando as vossas
expectativas no intento de ajudar-vos a encontrar, numa profundidade
cada vez maior, o Cristo vivo, o eternamente jovem.
Papa para Cristo
7. Mane nobiscum, Domine! Fica connosco Senhor! Esta invocação
é o tema dominante da Carta Apostólica de João Paulo II para o Ano da
Eucaristia e é a oração que brota espontaneamente do meu coração,
enquanto me preparo para iniciar o ministério a que Cristo me chamou.
Como Pedro, também eu renovo-lhe a promessa incondicional de fidelidade.
Só a Ele pretendo servir, dedicando-me totalmente ao serviço da sua Igreja.
Para sustentar esta promessa, invoco a materna intercessão de Maria Santíssima, em cujas mãos ponho o presente e o futuro da minha pessoa e da Igreja. Intervenham com a sua intercessão também os Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e todos os Santos. Com estes sentimentos, ofereço-vos, venerados Irmãos Cardeais,
àqueles que participam neste rito e a quantos nos acompanham
pela televisão e a rádio uma especial, afectuosa bênção.