2005/10/29

In http://www.redescobrircidadania.org/

“Em poucos anos, mudámos o mundo” 24/10/2005

«Em poucos anos, mudámos o mundo, a economia, a sociedade e a cultura. Mudámos a nossa maneira de viver e de nos organizarmos em sociedade. Mudámos até o nosso modo de pensar e, inclusivé, os nossos valores. As transformações em curso processam-se tão vertiginosamente que se torna difícil ao cidadão comum apreendê-las nas suas múltiplas facetas e interligações e abarcar, criticamente, as suas complexidades e consequências. Dir-se-ia que se desprendeu uma gigantesca avalanche que arrasta consigo as nossas certezas e seguranças mais básicas e torna obsoletos os nossos instrumentos de leitura e compreensão da vida e do seu sentido último. Estamos mais desmunidos do que nunca para ter domínio sobre as situações e para sermos senhores do nosso próprio futuro. O próprio conceito de utopia parece ameaçado por pretensas falsas verdades de um determinismo histórico.Como enfrentar a mutação societal? Como responder positivamente aos seus desafios? Em primeiro lugar, há que dar conta da mudança em curso, compreender os seus mecanismos e factores determinantes, saber antecipar pelo menos algumas das suas consequências mais incisivas na nossa qualidade de vida presente e na sustentabilidade de um progresso humano futuro. Conhecer torna-se, assim, num requisito incontornável de uma cidadania activa e responsável no mundo contemporâneo.»(Comissão Nacional Justiça e Paz)
Que transformações são essas que nos atingiram como uma “gigantesca avalanche”? O que é que está a mudar na nossa sociedade? Quais as alterações nos nossos hábitos e maneiras de viver, na política e na economia, na ciência e na arte, na cultura e maneira de pensar, na maneira de acreditar e viver a fé? Fica o convite a discutir estas questões no Forum Redescobrir a Cidadania.

2 comments:

Anonymous said...

Há um discurso que sempre me pareceu estranho. O discurso do "hoje" e da "Igreja hoje" e "termos de estar atentos aos nossos dias",são chavões que me levam a perguntar se não haverá um mau início que nos leva a estar afastados daquilo que afinal queremos por perto? Emquanto continuarmos a tratar a "actualidade" com duplo sentido nunca sairemos do problema. Por um lado falamos nos nossos problemas "temporais" e por outro lado falamos num mundo estranho e longinquo como se não fosse nele que vivese-mos.
Infelizmente esta dualidade é um erro porque, como é costume,foi colocada fora da doutrina para a doutrina. Essa mentalidade que é fruto do modernismo _ está a forjar nos. Quem nos mandou evangelizar sem ser evangelizados? Não teremosprimeiro que colocar a dualidade que referi dentro de cada um?
Eu epxplico: O problema não é o mundo lá fora e o não conseguirmos acompanhar. O problema é que se o nosso interior estiver mais iluminado basta para que iluminemos o mundo. Basta de por culpas no mundo.

Anonymous said...

uhm... interesante... podia elaborar melhor a ideia?